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Imaturo, Jardine já é pressionado. Pré-Libertadores será decisiva

Dirigentes e conselheiros do São Paulo já cobram o inseguro Leco. Raí se coloca como escudo para Jardine. Situação já é tensa no Morumbi

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


A inexperiência de Jardine já o atormenta. Pré-Libertadores será decisiva
A inexperiência de Jardine já o atormenta. Pré-Libertadores será decisiva

São Paulo, Brasil

Palmeiras: Luiz Felipe Scolari.

70 anos, 37 anos de carreira.

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Campeão da Copa do Mundo de 2002. Vice campeão da Europa, com Portugal. Campeão da Copa das Confederações.


Bicampeão da Libertadores. Bicampeão brasileiro. Tetra da Copa do Brasil. Tricampeão chinês. Campeão uzbeque. Campeão Japonês. Tetracampeão estadual.

Santos: Jorge Sampaoli.


58 anos, 25 anos de carreira.

Campeão da América. Campeão da Sul-Americana. Tricampeão chileno.


Fabio Carille.

45 anos, dois anos de carreira.

Campeão brasileiro. Bicampeão paulista.

André Jardine.

39 anos, três meses como técnico profissional.

O inseguro Leco avisou que esta comparação seria feita pelos membros da diretoria, conselheiros, imprensa. E até mesmo jogadores. 

Raí avisou que se colocaria à frente de Jardine.

Seria o escudo do inexperiente treinador.

Mas nem o inseguro Leco, Rai e o próprio Jardine esperavam que as cobranças por sua inexperiência viessem tão cedo. Já há um enorme questionamento no Morumbi.

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Se vale a pena deixar o caro elenco nas mãos sem traquejo do jovem treinador. Ainda mais o São Paulo, tão pressionado, pelos sete anos de jejum total.

A derrota chocante, sem reação, contra o Santos de Sampaoli, foi um golpe de água gelada nas pretensões de Raí. Ele acreditava que, com Jardine, o time iria disparar no Campeonato Paulista. Repórteres que acompanharam a chegada do executivo de futebol no Pacaembu até se assustaram. Ele estava sorridente, confiante. Tinha a certeza de uma grande partida do São Paulo.

Ao final do jogo, saiu cabisbaixo, sem querer dar explicações.

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A decepção de Raí era evidente.

Assim como nos últimos anos, o time foi apático, sem personalidade, passivo, diante de um adversário forte, intenso.

"O Santos foi muito feliz vencendo, na sua proposta ofensiva. Eu estudei bastante a equipe do Santos nos últimos dias. Fiquei impressionado com a qualidade e intensidade que o Sampaoli conseguiu impor. Tem muito dedo dele nisso", admitiu o próprio jovem técnico são-paulino.

Com os garotos, a confiança de Jardine era outra. Agora, tudo ficou difícil
Com os garotos, a confiança de Jardine era outra. Agora, tudo ficou difícil

O ex-jogador da Seleção sabe . Ele já foi muito criticado pela intempestiva decisão do inseguro Leco. O dirigente mandou embora Diego Aguirre, falando cinco rodadas para o Brasileiro acabar. Colocou Jardine para "dar um choque de gestão" e fazer o time chegar em quarto no Brasileiro. Para escapar da 'pré-Libertadores'. 

O resultado foi um grande fracasso.

O time que terminou o primeiro turno na liderança do Brasileiro, acabou em quinto. A campanha foi decepcionante. Raí acreditava em cinco vitórias. Mas vieram duas derrotas, dois empates e apenas uma vitória.

Embora tentasse disfarçar, a campanha do Torneio da Flórida foi péssima.

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Dois jogos e duas derrotas.

O time caiu diante do Eintracht e do Ajax.

Equipes convidadas para competições internacionais e só perdem são desprezadas em próximos torneios.

Ficou ruim para a imagem do São Paulo.

E agora o vacilante início do Paulista. 

Por sorte, o fraco torneio traz adversários péssimos como o Guarani e o São Bento na sequência, times para Jardine se recuperar, bater no peito, quando o time marcar gols obrigatórios. 

Preocupação de verdade, no dia 6 de fevereiro. 

Daqui nove dias, o time estreia na Pré-Libertadores, contra o Talleres, na Argentina. E uma semana depois, dia 13, receberá os argentinos para confirmar ou não a passagem de fase. Quatro dias depois, o Corinthians, no Itaquerão.

Jardine, vivido com os garotos, não tinha ideia real da pressão que é comandar o time principal do São Paulo.

E terá de dar respostas positivas.

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Ou apesar de todo carisma, Raí não conseguirá conter a fúria dos conselheiros e membros da diretoria.

Há enorme inconformismo com o porquê arriscar tanto com alguém inexperiente.

O clima já começa a azedar.

Guarani e São Bento não são adversários com potencial para disfarçar.

A volta de Hernanes pode amenizar a questão.

Mas está claro.

O nervosismo de Jardine durante o jogo era evidente.

A falta de vivência no profissionalismo é pesada.

Seu ótimo potencial pode se perder.

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Conselheiro e parceiros do inseguro Leco têm certeza.

Jardine está na hora errada.

E no clube mais errado ainda.

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