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Globo e Band com medo. De que os Brasileiros de 2022 sejam anulados por manipulação. Jogadores podem pegar seis anos de cadeia

O pavor das emissoras com o direito de transmissão do principal torneio nacional, das Série A e B, é que os Brasileiros de 2022 sejam anulados pelas denúncias de manipulação. CBF garante que não. Mas PF investiga

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


Bauermann é um dos principais envolvidos nas denúncias de acordos com sites de apostas
Bauermann é um dos principais envolvidos nas denúncias de acordos com sites de apostas

São Paulo, Brasil

Nivea, Amazon.com.br, Ambev, Betnacional, Hypera Pharma, Itaú, Stellantis (com as marcas Fiat e Jeep) e Vivo.

Patrocinadoras do futebol da TV Globo.

Cada uma delas pagou R$ 240 milhões para estarem ao lado das transmissões do esporte mais tradicional do país.

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São R$1,6 bilhão.

A principal atração nacional da emissora carioca é a Série A do Brasileiro.

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A Band fechou uma parceria com a agência esportiva Brax e, por R$ 210 milhões, transmite a Série B deste ano.

As cúpulas esportivas das grandes emissoras estão tensas.

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E já mandaram recado para a direção da CBF.

A preocupação está nos escândalos envolvendo jogadores e apostadores.

Que esses atletas que, supostamente se venderam para serem expulsos, tomarem cartões amarelos ou cometerem pênaltis, das Séries A e B, possam estar envolvidos em manipulação de resultados.

O que poderia fazer, na pior das hipóteses, os torneios de 2022 corressem o risco de serem anulados.

Seria um caos na credibilidade do futebol do Brasil.

Tal qual aconteceu em 2005, quando a Polícia Federal descobriu que o juiz Edilson Pereira de Carvalho recebeu suborno nas 11 partidas que apitou. E elas tiveram de ser disputadas novamente.

A CBF, no entanto, garante que as investigações, principalmente, do Ministério Público de Goiás, que trouxe as denúncias ao público, não atingem resultados dos jogos.

E que não há chance alguma de o resultado, com a vitória do Palmeiras, na Série A, e do Cruzeiro na Série A. Com os rebaixamentos de Ceará, Atlético Goianiense, Avaí e Juventude, na Primeira Divisão. E CSA, Brusque, Operário e Náutico, na Segunda.

A certeza, no entanto, virá das investigações e dos depoimentos dos jogadores que já foram incriminados.

Eduardo Bauerman, do Santos, Gabriel Tota, do Ipiranga do Rio Grande do Sul, Paulo Miranda, atualmente sem clube, mas que atuava no Juventude em 2022, Igor Cairus, do Sport, Victor Ramos, Chapecoense, Fernando Neto, São Bernardo, Matheus Gomes, Sergipe, Kevin, Lomónoco, Red Bull Bragantino, Moraes, Atlético Goianiense, Nikolas Farias, Novo Hamburgo, Jarro Pedroso, Internacional, Santa Maria, Vitor Mendes, Fluminense.

Na primeira fase da operação Penalidade Máxima estão envolvidos estes atletas.

Romário (ex-Vila Nova), Joseph (Tombense), Mateusinho ( Cuiabá), Gabriel Domingos (Vila Nova), Allan Godói (Sampaio Corrêa), André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano), Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, do Irã) e Paulo Sérgio (Operário, do Paraná).

Se comprovadas as denúncias, eles correm risco de ficarem entre dois e até seis anos presos. Além de multa.

Os clubes têm se manifestado, garantindo não estarem envolvidos. E a manipulação aconteceu entre os atletas e apostadores.

A Polícia Federal foi acionada para trabalhar nas investigações por todo o país.

O clima é de tensão para a CBF.

E para as emissoras que compraram os direitos de transmissão dos Campeonatos Brasileiros das Séries A e B.

Globo e Band não querem nem pensar em um conflito nos tribunais esportivos.

A situação é muito mais complicada do que parece...

(A CBF ontem lançou uma nota oficial garantindo que os Brasileirosde 2023 não serão paralisados. E nem que os Brasileiros de 2022 serão anulados. Mas o medo, deste escândalo sem precedente, continua...)

Manipulação de jogos: conheça os jogadores investigados e o que aconteceu com cada um

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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