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Cosme Rímoli - Blogs

Foi covardia. 5 a 0 contra time misto da Bolívia

O primeiro passo da seleção nas Eliminatórias foi fácil demais. 5 a 0 contra a fraquíssima Bolívia, na arena corintiana. Neymar foi bem, mas não marcou

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Roberto Firmino teve toda a facilidade para marcar dois gols
Roberto Firmino teve toda a facilidade para marcar dois gols

São Paulo, Brasil

Foi covardia.

O primeiro jogo das Eliminatórias Sul-Americanas do Brasil já seria fácil. A Bolívia longe de La Paz sempre foi um adversário fraco.

Mas hoje, na arena do Corinthians, a seleção boliviana se ofereceu para a derrota.


Deixou seus principais jogadores, Marcelo Moreno, Jaume Cuéllar, Boris Céspedes e Alejandro Chumacero, que atuam no exterior, poupados. Para enfrentar a Argentina, em La Paz, na terça-feira.

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O Campeonato Boliviano está paralisado por conta da pandemia.


Os jogadores de Cesar Farias não tinham nem ritmo de competição, já que estavam apenas treinando.

A seleção brasileira não teve a menor dificuldade para golear o frágil adversário por 5 a 0, dois gols de Firmino, Marquinhos, Carrasco (contra) e Philippe Coutinho.


O time de Tite chegou a ter 85% de posse de bola.

O desequilíbrio era enorme.

O time boliviano não tinha compactação.

E só apelou para faltas nos últimos minutos do jogo.

Antes, não.

Foi a típica partida para a seleção ganhar confiança. Golear e se entrosar
Foi a típica partida para a seleção ganhar confiança. Golear e se entrosar

Havia todo espaço para que o novo esquema de Tite fosse testado e aprovado. O técnico decidiu colocar Neymar como meia, exatamente como faz no PSG.

Escalou Everton Cebolinha aberto na direita, com a companhia de Philippe Coutinho. 

Firmino na frente, pelo meio, mas com liberdade para recuar na intermediária, como gosta de fazer no Liverpool.

Na esquerda, aberto, Renan Lodi.

Douglas Luiz assumia o lugar de Arthur como segundo volante. E com muito mais ofensividade. 

Um coletivo entre titulares e reservas ofereceria muito mais dificuldade.

A seleção boliviana seguiu encolhida, respeitando o Brasil, mas dando espaço para que os jogadores de Tite fazerem o que quisessem.

Não havia resistência.

Mesmo assim, o Brasil marcava forte, na saída de bola, pressionava.

Tite queria a goleada.

A falta de entrosamento da equipe brasileira atrapalhava muito mais.

Aos três minutos, já era para estar 2 a 0. Everton e Marquinhos perderam gols feitos.

Neymar jogou bem. Só nos dez minutos finais bateu egoísmo. Queria alcançar Ronaldo
Neymar jogou bem. Só nos dez minutos finais bateu egoísmo. Queria alcançar Ronaldo

Mas aos 15 minutos, não houve jeito. 

Com toda a tranquilidade, Danilo cruzou e Marquinhos cabeceou forte para as redes. 1 a 0. Aos 29 minutos, Renan Lodi invadiu pela esquerda e cruzou para Roberto Firmino marcar: 2 a 0. 

O Brasil teve 76% de posse de bola e deu 11 chutes a gol, contra apenas um da Bolívia no primeiro tempo.

Foi um covarde massacre.

No segundo tempo, os bolivanos, para piorar, estavam cansados.

O Brasil seguiu seu ritmo.

Aos três minutos, Neymar fez ótimo cruzamento para Roberto Firmino marcar. 3 a 0.

Mérito do Brasil foi não ter diminuído o ritmo.

Queria golear.

Aos 20 minutos, Rodrygo, que entrara no lugar de Everton Cebolinha, cabeceou. O zagueiro Carrasco acabou marcando contra. 4 a 0.

E, aos 27 minutos, Neymar cruzou na cabeça de Philippe Coutinho, seu companheiro de seleção brasileira desde que eram garotos, 5 a 0. 

Douglas Luís substituiu muito bem Arthur. Mais opções ofensivas para a seleção
Douglas Luís substituiu muito bem Arthur. Mais opções ofensivas para a seleção

Neymar jogou bem. Mas era nítido que ele queria marcar, de qualquer maneira, para alcançar Ronaldo Fenômeno, como segundo maior artilheiro pela seleção, com 62 gols. O jogador do PSG, com 61, insistia em chutar para o gol, bater falta que seria ideal para canhoto.

Não marcou.

Nos últimos minutos, exagerou nos dribles. 

Tomou pontapés perigosos de forma desnecessária, com o jogo ganho.

De qualquer maneira, o Brasil fez sua obrigação.

Goleou o pobre time misto boliviano.

Foram 19 chutes a gol contra dois.

69% de posse de bola.

Disparate que resume o confronto.

Terça-feira terá um adversário mais díficil.

O Peru, em Lima.

Aí sim será possível testar o novo jeito da seleção jogar.

Hoje, o adversário não impôs resistência alguma...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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