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Cosme Rímoli - Blogs

Filipe Luís, entusiasmado, sabe que o Flamengo será campeão brasileiro, depois do empate com o Atlético. Seu time ganhou dose extra de confiança para a final da Libertadores. ’Estou mais feliz do que nunca.’ Abel, desanimado, acusa arbitragem. ‘Juízes mudaram contra o Palmeiras’

Bruno Henrique marcou nos acréscimos e garantiu o empate, na raça, do Flamengo. Após a derrota do Palmeiras para o Grêmio, Abel Ferreira sabe que o título do Brasileiro de 2025 vai para a Gávea. Cinco pontos faltando duas rodadas é vantagem grande demais

Cosme Rímoli|Do R7

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Bruno Henrique empatou para o Flamengo. Enquanto isso, em Porto Alegre, Palmeiras reserva dava mais um vexame em Porto Alegre Adriana Fontes/Flamengo

Cinco pontos, faltando duas rodadas para o Brasileiro acabar.

A vantagem do Flamengo é excepcional.


Basta vencer o Ceará, no Maracanã, na próxima quarta-feira.

E pronto.


O empate contra o Atlético, aos 46 minutos do segundo tempo, gol de Bruno Henrique, e a derrota do Palmeiras para o Grêmio, por 3 a 2, deixou Filipe Luís com uma certeza.

O Brasil é rubro negro.


Agora falta a América, no sábado, no Peru.

Se tornar o primeiro tetracampeão brasileiro da Libertadores.


“Quanto mais pressão, quanto mais as coisas são difíceis, mais eu desfruto desse trabalho.”

Tudo está caminhando nestes últimos jogos de 2025 como o técnico desejava.

Em Belo Horizonte, o Flamengo entrou em campo com time misto. Atletas importantes foram preservados, mas entraram durante o jogo, como Bruno Henrique, Arrascaeta e Jorginho.

Filipe Luís, que foi comandado por Jorge Sampaoli, esperava um jogo muito difícil. Mesmo com o Atlético tendo perdido a final da Copa Sul-Americana. O time mineiro entrou desestimulado para o jogo. Muito pelo contrário.

Lutou muito, diante da rivalidade entre os dois clubes. Saiu na frente com um gol de Bernard, depois de excelente jogada de Dudu, que driblou Emerson Royal. O Flamengo teve de lutar muito para empatar.

"O time fez um bom jogo. Não é fácil pressionar o Atlético Mineiro, conheço bem o Sampaoli, trabalhamos juntos no Flamengo, sei como ele trabalha na parte ofensiva, como a equipe dele cria e é muito difícil tirar a bola do Atlético. Eles vêm de jogar uma prorrogação, mas nossos jogadores estão com muita confiança.

“Estão num grande momento e queríamos de qualquer maneira tentar vencer esse jogo que era muito importante pra gente. Com o erro nosso eles fizeram um gol e a partir daí tudo ficou muito mais difícil.

“Tivemos chances e a bola estava naqueles dias que não queria entrar. Acredito que o time encontrou os espaços, encontrou as vantagens, conseguiu gerar perigo.

“Tentaram a todo momento furar essa defesa em bloco baixo do Atlético. Eles têm jogadores qualificados, tem grandes zagueiros e grandes jogadores, e no final a trave impediu.

“Empatamos o jogo no final, mas não foi suficiente para vencer. Mas pelo menos vi essa entrega, vi esse esforço dos meus jogadores e uma boa atuação.”

O gol de empate do Flamengo foi marcado por Bruno Henrique, aos 46 minutos do segundo tempo.

“Eu sempre acreditei nele. Muitas vezes, as fases do jogador geram duvidas ao torcedor, à imprensa, mas eu nunca deixei de acreditar.

“É um jogador determinante, histórico desse clube. Está num grande momento físico e mental e chega talvez no seu melhor momento para grande final.”

Filipe Luís negou estar acompanhando, durante o jogo, o resultado do rival pelo título, o Palmeiras, que perdia para o Grêmio.

“Não sabia (do resultado). Como falei antes do jogo, não nos importamos com o que acontece do outro lado. Nós só dependemos da gente. Torcedores gritaram em algum momento, todos imaginaram que poderia ser gol do Grêmio, mas nós só dependemos de nós mesmos, não dos outros.

“Esse era o foco e o que tentei passar para os jogadores, que estivessem a todo momento com a cabeça dentro do campo.”

Willian comemora o terceiro gol do Grêmio. No segundo tempo, o time misto do Palmeiras entrou em pane Divulgação/Instagram Grêmio

Enquanto o Flamengo teve a certeza de que será o campeão brasileiro de 2025, o Palmeiras misto perdia para o Grêmio. Fez um ótimo primeiro tempo. Mas uma fraquíssima segunda etapa, aceitando o domínio do time gaúcho.

Abel preferiu desviar o foco dos inúmeros pontos perdidos na reta final do Brasileiro. Desviou para os árbitros. Afirmou que, depois do pênalti claro a favor do São Paulo, os juízes passaram a não marcar penalidades para o Palmeiras.

“Depois do jogo do São Paulo, percebemos todos no clube o que estava passando. E entendi no último jogo. Não foi o Palmeiras que desistiu. Não desistiu do pênalti no Maracanã, não desistiu do pênalti do Santos, não desistiu do pênalti do Vitória.”

Abel fez questão de atribuir o Brasileiro perdido ao desempenho dos juízes. De acordo com ele, os árbitros mudaram depois que Ramon Abatti foi suspenso por não marcar um pênalti para o São Paulo contra o Palmeiras.

"Não vivo de “ses”. Se o pênalti fosse marcado, o jogo tinha ficado 3 a 3 ou 4 a 3, mas depois deste pênalti muita coisa mudou. Nomeadamente o árbitro desta competição ficou pendurado, será que outros árbitros não ficaram com medo? – declarou.

“De apitar, por exemplo, o pênalti no Maracanã (em Gómez no início do jogo contra o Flamengo). Se comparar o pênalti com o do Arrascaeta na caso do Palmeiras,na primeira volta, há muita diferença?

“Há diferença a bola que bate no jogador do Vitória e nem ao VAR foi ver. Será que os árbitros não ficaram todos com medo que a CBF os castigasse e o STJD ainda desse mais dias de castigo, o que nunca tinha visto em cinco anos de Brasil?”

A análise do confronto de ontem foi muito favorável, e irreal, principalmente no segundo tempo, quando o Grêmio encurralou o time paulista.

Fizemos uma boa primeira parte, entramos muito bem no jogo, pena no último terço as finalizações não terem levado outros acertos.

“Injusta a forma como fomos para o intervalo com um gol sofrido de um arremesso da linha lateral, não lembro de nada que tenham criado, fizemos uma belíssima primeira parte, pena um resultado tão escasso.

“Na segunda parte, mesmo com a dureza do gol no fim da primeira parte, o jogo se equilibrou.

“Depois, não podemos cometer um pênalti daqueles, não podemos, ao perder por 2 a 1 não podemos perder um gol embaixo da trave como Facundo perdeu, neste nível esses erros custam caro, no final o adversário criou mais pelos nossos erros que propriamente pelo volume que tiveram.”

Abel tentando orientar seu time. O Palmeiras mereceu perder. Tentar desviar o foco para os juízes foi mera estratégia para encobrir o fraco futebol Cesar Greco/Palmeiras

A verdade é que o Palmeiras perdeu.

Não só o jogo, como o Brasileiro.

Está a cinco pontos do Flamengo.

O título Brasileiro foi perdido, Abel Ferreira sabe disso.

E precisa dar confiança aos seus jogadores para a final da Libertadores, no sábado.

Hoje ela está toda do lado rubro negro.

O Flamengo chegará em Lima certo que já conquistou o Brasil.

E quer ser o primeiro brasileiro tetracampeão da competição mais importante da América do Sul.

O lado mental está a favor do time de Filipe Luís...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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