Ex-ídolos na Libertadores: Hernanes, Calleri e Thiago Mendes?

São Paulo monitora e tenta amarrar o retorno de jogadores importantes. A volta de Hernanes, como líder do time, é a mais fácil...

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

19/11/2018 - 11h49 (Atualizado em 22/02/2024 - 07h09)

São Paulo, Brasil.

Nostalgia.

Com Luiz Gonzaga Belluzo, o Palmeiras decidiu contratar ex-ídolos para tentar animar a torcida em um período de muita dificuldade fora e dentro dos gramados.

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Voltaram a peso de ouro, Valdivia, Vagner Love e Kléber.

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O resultado foi um fiasco.

Essa filosofia chega a ser recorrente.

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Os dirigentes quando vendem seus jogadores ao Exterior costumam colocar uma singela cláusula.

Pedem a prioridade em futura revendas ou empréstimo.

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O São Paulo está indo por este caminho.

Ainda mais porque já está garantido na Libertadores do próximo ano.

E há contatos com três jogadores que fizeram muito sucesso com a camisa tricolor.

O de mais fácil retorno se chama Hernanes.

O contrato do jogador com o Hebei Fortune termina em fevereiro de 2019.

Ele foi o responsável direto da fuga do rebaixamento em 2017, atuando por empréstimo.

Teve de voltar por uma questão simples de entender. Seu contrato é milionário. A imprensa italiana detalhou que ele recebe cerca de R$ 2 milhões mensais.

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Só que aos 33 anos e sem a explosão muscular costumeira, a chance de renovação com o clube chinês é praticamente nula.

Há a sondagem do futebol norte-americano.

Mas o São Paulo está na briga para valer.

Se ele não renovar, o clube quer o atleta como líder para a próxima temporada.

Até porque há muita pressão dos conselheiros para que o veterano Nenê seja dispensado no próximo ano.

O meio-campista se dá muito bem com Raí.

O executivo monitora a sua situação na China.

Assim como a do argentino Calleri.

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O artilheiro de 25 anos pertence ao um grupo de empresários, que o vincularam ao clube Deportivo Maldonado. Ele teve um início arrasador no Boca Júniors, passou muito bem pelo São Paulo. Tinha a certeza de que sua aventura na Europa daria certo. Foi um fracasso no futebol inglês. Reserva absoluto no fraco West Ham, marcou apenas um gol em 19 partidas.

De lá foi para o fraco Las Palmas, onde jogou 41 partidas. Atuando como titular, marcou 12 gols.

Foi quando optou pelo Alavés, outra equipe fraca e que costuma servir de vitrine de jogadores.

Está, de novo, mal.

Só conseguiu marcar três gols nesta temporada.

Quando não tem o que fazer ou precisa levantar seu ego, publica foto com a camisa do São Paulo, comemorando um dos 16 gols que marcou. E deixa claro que deseja voltar um dia.

Ele tem 25 anos.

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Os empresários não gostariam de um retorno precoce à América do Sul.

Mas estão sendo dois anos frustrantes ao artilheiro.

E aí está a esperança de dirigentes são-paulinos.

Oferecem a possibilidade de um empréstimo por uma temporada.

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Justamente com a vitrine da Libertadores.

Se ele voltasse e fosse muito bem, poderia retornar à Seleção Argentina.

E o terceiro atleta monitorado escancarou sua vontade ontem.

O volante Thiago Mendes está no Lille.

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Mas sem o sucesso que esperava.

O versátil jogador deixou claro nas redes sociais que aceitaria retornar.

"Alô, Leco, é só ligar que estou chegando aí. Meu cel(ular) já está disponível para receber chamadas", escreveu, irônico.

O recado foi direto ao inseguro presidente são-paulino.

A transação é muito difícil também.

O jogador acabou vendido pelo São Paulo por 9 milhões de euros, cerca de R$ 38 milhões.

Ele tem 26 anos.

A chance de um retorno para um improvável empréstimo tem como a maior esperança a vontade do jogador.

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O certo é que o inseguro Leco acaba de garantir a companheiros de diretoria e conselheiros que o time de 2019 será muito mais forte. Terá reforços importantes.

O goleiros Diego Alves, Vanderlei, Walter e Fernando Prass seguem analisados.

O clube quer um deles para a Libertadores.

Paralelo a essas transações, André Jardine segue observado de perto.

A principal característica do time do demitido Diego Aguirre, e que tanto irritava o inseguro Leco, está deixando de existir.

O time não fica mais vivendo de contragolpes.

Tem coragem de se assumir protagonista.

Atacar.

Buscar a vitória.

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O inseguro Leco está desde outubro de 2016 comandando o São Paulo.

E não conquistou sequer um título.

Ele garantiu que 2019 será diferente.