São Paulo, Brasil
Foram dois fatores que pesaram na escolha do substituto de Odair Hellmann, que deixou o Fluminense e foi para os Emirados Árabes.
O primeiro, o dinheiro.
As dívidas do clube carioca já chegam perto dos R$ 700 milhões.
Os números mais recentes chegam a R$ 672 milhões.
Contratar um treinador à altura de Hellmann, faltando dois meses para o Brasileiro acabar, exigiria forte investimento.
O segundo foi a preferência dos jogadores.
No grupo heterogêneo, e difícil, formado nas Laranjeiras, que mistura veteranos como Nenê, Fred e Ganso, com garotos, havia quase unanimidade.
O elenco viu com entusiasmo a possibilidade dele assumir a equipe.
Sempre foi ele que, com maior paciência, tirava dúvidas táticas e incentivava cada atleta. Ou consolava quando perdia a posição.
Daí o auxiliar Marcão ganhar outra vez a chance de comandar o Fluminense, no restante do Brasileiro.
No ano passado, foi fundamental para evitar o rebaixamento do clube, que despencava, depois do fraquíssimo trabalho de Oswaldo de Oliveira.
Marcão volta ao cargo que perdeu em dezembro de 2019, quando a diretoria resolveu apostar em um treinador de maior vivência e escolheu Hellmann.
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