São Paulo, Brasil
Quando a Puma tirou o Palmeiras da Adidas, e acabou com uma parceria que durou de 2006 a 2018, o objetivo era claro.
Tornar o clube muito mais importante internacionalmente.
O que exigiria também sacrifício do elenco e ousadia da diretoria, diante do absurdo calendário brasileiro, com os Campeonatos Estaduais roubando datas fundamentais, que poderiam ser melhores utilizadas na pré-temporada com amistosos pelo mundo.
E atrapalhando as disputas da Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil.
O Palmeiras decidiu, empurrado pela Puma, ceder.
Mergulhar de vez na sua internacionalização.
Vai disputar, depois de vários anos negando, a Florida Cup, em 2020.
Quer o mercado norte-americano.
O presidente Mauricio Galiotte já avisou Luiz Felipe Scolari da competição no início de janeiro.
O que reforça a necessidade de um elenco grande e com capacidade ainda maior de revezamento, estratégia adotada pelo técnico desde que foi contratado.
Galiotte não deseja o clube repetindo o que fez o São Paulo em 2019.
O clube brasileiro perdeu seus dois jogos e deixou de ser interessante para os organizadores norte-americanos.
O Palmeiras irá com seus melhores atletas.
Com o objetivo de ganhar.
Não fazer amistosos de pré-temporada.
Já assumindo a responsabilidade de jogar a sério, ganhar a competição.
Os adversários europeus não estão definidos ainda.
Mas o colombiano Atletico Nacional também disputará o torneio, que será disputado entre 13 e 20 de janeiro.
No ano passado, o clube disputou amistosos no Panamá e na Costa Rica.
O plano de internacionalização segue firme.
E deu passo importante com a Florida Cup.
Mas o objetivo maior é ser campeão mundial...