‘Efeito Gui Negão’. Corinthians deixa de ver Yuri Alberto como inegociável. Empresário já busca clube para 2026

O que era um assunto proibido no Parque São Jorge, nas últimas semanas se tornou recorrente.

Vender Yuri Alberto.

A pedido de Dorival Júnior, a direção não aceitava a postura do empresário André Cury, que rasgou a Europa nas duas últimas janelas, tentando trazer uma ‘oferta irresistível’ por Yuri.

O treinador corintiano insistia que só existia ele como definidor de ‘grande potencial’ não só no elenco. Como no Brasil.

Tanto que quando Yuri teve de operar a hérnia, o executivo Fabinho Soldado procurou, desesperado, um atacante que atuasse centralizado, fosse artilheiro. Ele conseguiu deixar tudo acertado com Carlos Vinicius, ex-Fulham.

Mas não havia R$ 1 milhão para pagar por mês. E o jogador foi parar no Grêmio.

Gui Negão era visto com potencial. Mas não um grande artilheiro. No sub-17 e sub-20 marcou apenas 12 gols nas últimas temporadas em cada categoria no Corinthians.

Dorival Júnior não pensava na jovem promessa até ele começar a sair do banco e, não só fazer gols, jogar bem.

O Corinthians tem R$ 2,6 bilhões em dívidas.

O presidente Osmar Stabile quer fazer uma próxima temporada ‘perfeita’ para se reeleger ao final do próximo ano. E para isso, não pode ter pela frente transfers ban.

Calotes em contratações, como os R$ 33 milhões não pagos ao time mexicano Santos Laguna, por Félix Torres. Por esse calote, o clube está proibido de contratar.

Stabile teme até atrasos e em salários em 2026.

Por isso, Yuri Alberto deixou de ser inegociável. Pelo contrário até.

Sua saída é uma das saídas para o clube arrecadar. O Corinthians tem 50% dos direitos do atacante. Por isso, exige mais de 35 milhões de euros, cerca de R$ 221 milhões.

Não há mais o medo que sua saída provocaria.

Há no elenco um artilheiro.

E com 18 anos.

Gui Negão...