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Eder Luiz. ‘Levei o futebol do Brasil para o FM. Não tive nada a ver com a demissão de Márcio Bernardes da Transamérica.’

Um dos maiores narradores da história do rádio deste país mostra como entrar em um táxi, dentro de uma garagem, empurrou o futebol para o FM. E como chefe da importante Transamérica, explica que não teve relação com demissões importantes no ano passado

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Eder Luiz revolucionou a rádio deste país.

A história é marcante.

Ele estava em um taxi ouvindo uma rádio de notícias, quando o carro entrou em uma garagem. E percebeu que a rádio seguia podendo ser ouvida, por estar em FM, algo que não acontecia com os jogos de futebol, pelo AM. Foi como se uma luz chegasse aos seus olhos. E ele montou a primeira equipe de transmissão de futebol Band FM. Ele iniciou um processo sem volta, em 1998. Inúmeras rádios seguiram o caminho. Eder Luiz tem uma história belíssima no jornalismo esportivo. Desde menino, quando mostrou que poderia ser narrador para o ícone Fiori Gigliotti.

Foi tão convincente que fez seu pai mudar de cidade, apostando na sua carreira. E bancaram um horário em uma rádio, para seu filho transmitir jogos. Eder tinha apenas 16 anos.

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E mostrou o dom não só para narrar, mas para conseguir anúncios que bancavam o aluguel. Logo no primeiro dia, atrás de anunciantes, ele convenceu 16 lojas a investirem na transmissão. Sem nunca terem ouvido sua narração. Eder seguiu misturando sua voz incrivelmente potente com a facilidade em conseguir anunciantes. Se tornou um dos maiores narradores do país. Não só de futebol, como de Fórmula 1. Fez história na rádio Bandeirantes. Empreendedor, montou sua equipe na rádio Capital, em 1995.

Foi para a Band FM.

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E, em 2000, montou a fortíssima equipe da rádio Transamérica. Márcio Bernardes, Henrique Guilherme, Paulo Roberto Martins, André Henning, Gustavo Villani, José Eduardo Savóia, Neto, Ronaldo, Oswaldo Maciel. Eder Luiz ficou no comando da equipe até 2023. Atualmente, ele só narra.

Com o comando passando para a direção da rádio, houve uma profunda reformulação. E nomes históricos como Márcio Bernardes, Henrique Guilherme, Savóia deixaram a emissora.

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“Eu não tive nada a ver com a saída do Márcio Bernardes e outros meus companheiros. Esta decisão foi do comando da emissora.” A rádio sofreu um processo de rejuvenescimento. Eder teve uma rápida passagem como narrador de tevê. Pela RECORD transmitiu o Panamericano de 2011, com Romário como comentarista. Também narrou jogos da Champions League.

“Fui parar no hospital pelo desgaste de transmitir jogos pela tevê e rádio. Foi difícil, mas pedi para sair da RECORD. E fiquei só com a rádio.” Não aparenta os 60 anos. E garante: ‘não tenho a menor vontade de parar. Enquanto tiver essa energia, vou seguir. Narrando jogos e seguindo na busca de anunciantes. Algo que faço com o maior orgulho’. Eder Luiz foi muito sincero.

A entrevista exclusiva está no canal do Cosme Rímoli e do R7, no youtube.

Lá há depoimentos exclusivos todas as semanas, de personagens ligados ao esporte.

Como Cléber Machado, Milton Neves, Hortência, Denilson, PVC, Casagrande, Zetti, Garotinho, Flávio Gomes, Benjamin Back...


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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