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“É proibido envelhecer no jornalismo.” Paulo Massini

Entrevista exclusiva com o jornalista Paulo Massini. “Eu vivi a morte da rádio Globo”

Cosme Rímoli|Cosme RímoliOpens in new window


'Eu vi a Rádio Globo morrer', Massini Reprodução/YouTube

Eclético.

Inteligente. Sagaz. Muito bem informado. Debochado. Paulo Massini é o digno representante da nata do jornalismo esportivo do Brasil. Começou sua carreira como repórter policial. Presenciou assassinato, fez várias coberturas de repercussão na rádio CBN.

Depois, foi para a política e economia. E, finalmente, explodiu quando foi para o futebol, em 2005. A responsabilidade pela rádio, até então, elitista, assumir o esporte mais popular do mundo, também foi dele. Seu estilo marcante de comentar, com informações de bastidores, o tornaram muito mais do que uma pessoa que opina sobre futebol. Inúmeras vezes tinha mais detalhes sobre os times que se enfrentavam do que os repórteres da transmissão.

Acompanhou de perto a morte da Rádio Globo AM em São Paulo, que transmitia futebol, junto com a CBN. “Vivi as decisões erradas que levaram ao fechamento”, lamenta. Massini lembra a tentativa absurda da rádio fazer com que os ouvintes paulistas acompanhassem transmissões cariocas. E os cariocas se animarem com narradores com sotaque paulistano. E a desesperada, e obrigatória, chegada de artistas da tevê na rádio Globo.

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Seguiu na CBN até o início de 2018, quando foi dispensado. Ele não fala abertamente, mas colegas deixam escapar. Um dos motivos evidentes foi inevitável: fazer aniversários. Elegante, grato, evita ataques diretos.

“Envelhecer virou um problema no jornalismo brasileiro.” Mas a vida seguiu. E Massini se reinventou. Se tornou comentarista da Bandsports. Professor universitário. Além de dono de canal no youtube com enorme sucesso. Posta com a energia de um menino. Mas com enorme profundidade. Sem medo do questionamento, debate com haters, explica sua posição. Se tornou especialista em Palmeiras. Seus questionamentos merece o respeito e reflexões do exigente Abel Ferreira.

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Viaja, pagando do próprio bolso, para cobrir os jogos da equipe palmeirense. “As tevês, portais e rádios estão economizando. Muitas vezes já me vi sozinho cobrindo o Palmeiras no Exterior. “O jornalismo mudou muito nestas últimas décadas.” Massini não deu entrevista. Deu aula. Sua visão sobre a revolução que domina a cobertura esportiva neste país é impressionante.

Imperdível para quem ama futebol...

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A entrevista está no Canal do Cosme Rímoli, no YouTube.

Lá estão conversas reveladoras com personagens importantes do esporte.

Toda semana, uma nova entrevista como as de Casagrande; Rodrygo, do Real Madrid;

PVC, Milly Lacombe, Mylena Ciribelli, Ronaldão,

Hortência, Zetti, Milton Neves, José Calil,

Cleber Machado, Leandro Castán, Denilson,

Juca Kfouri, Mauro Naves, Silvio Luiz,

Marília Ruiz, Benjamin Back, Mauricio Noriega,

Flávio Prado, Nelsinho Baptista,

Mauro Beting, André Hernan, Reinaldo Carneiro Bastos,

Wanderley Nogueira, Dodô, Ana Paula Oliveira,

Salvio Spínola, Lucas Piccinato, Paulo Sérgio,

Flávio Gomes, André Henning, Wagner Ribeiro,

Marco Aurélio Cunha, Márcio Zanardi, Ney Franco,

Luiz Ceará, Reinaldo Gottino, Fernando Fernandes,

Fábio Altmann, Edu Dracena, Mano, Osmar Garraffa,

Folmann, Mano, João Guilherme, Marco Aurélio Souza,

Castilho de Andrade, Márcio Canutto, Carlos Ceretto,

Rodrigo Vessoni, Bruno Laurence, Jorge Nicola...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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