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Cosme Rímoli - Blogs

"É praticamente impossível anular Neymar", desabafa capitão suíço

Stephan Lichtsteiner confessou que não tem como marcar Neymar. Não individualmente. A Suíça vai apelar para a retranca e a força física

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Equipe da Suíça dez último treino neste sábado
Equipe da Suíça dez último treino neste sábado

Rostov, Rússia.

O medo da Suíça, como não poderia deixar de ser, é Neymar. Mas o capitão Stephan Lichtsteiner saiu do normal. Foi extremamente sincero. Elogiou, sem o menor constrangimento, o brasileiro.

"Acho que é praticamente impossível neutralizar o Neymar totalmente em 90 minutos. Depois do Ronaldo e do Messi, é o melhor jogador, o mais completo. É impor nossa forma de jogar, nossa força. Usar os laterais como arma. Temos que ser muito coesos como equipe e fechar os espaços", expôs.

O lateral do Arsenal sabe bem do que o brasileiro é capaz.


Tanto que concorda com a opção suíça de marcar por setor. Sem perseguição individual. Respeitando seu tradicional 5-4-1.

E como já se tornou tradicional, os treinadores de equipes médias que vão enfrentar o Brasil nos Mundiais, a saída é sempre falar uma coisa na coletiva obrigatória, da véspera do jogo e fazer outra no dia seguinte.


A Suíça chegou até à Copa com seu futebol defensivo, com a linha quase fixa de cinco zagueiros praticamente fixos, quatro meio campistas e só um atacante. Estas linhas costumam atuar muito próximas, diante de time fortes.

Foi o que treinou.


E será assim que chegará para o jogo de amanhã.

Confrontado, o técnico Vladimir Petkovic tentou, de todas as formas, sair pela tangente.

Não assumiu nem sonhar com o empate.

"Para mim, como técnico, como pedagogo do futebol, acho que seria um resultado pela metade. A gente sempre vai tentar o máximo, e o máximo é uma vitória. É o que vamos tentar, seja qual for o adversário. Nossos pensamentos são maiores do que o empate", garantiu.

E foi além na omissão mentirosa.

Respondendo à pergunta do blog, sobre a análise da mudança do futebol brasileiro sob o comando de Tite, ele falou e não respondeu.

"Comecei agora a estudar o Brasil e ainda não falei com meus jogadores sobre isso. Certamente, uma equipe muito boa, que teve um desenvolvimento muito bom nos últimos anos", disse.

"Joga de um modo mais europeu do que antes, o resultado mostrou isso. Acho que merecem muito respeito da nossa equipe. Mas eu me preocupo primeiro com minha equipe para desenvolver nosso jogo", completou.

Além de defensiva, os suíços são extremamente vigorosos nas divididas. Será um jogo de muita força física, de contatos. O vigor físico é sua maior arma.

A delegação suíça está raivosa porque sua preparação para estreia de amanhã foi feita na friorenta e chuvosa Samara. O Brasil ficou na quente Sochi. E aqui em Rostov, a temperatura está muito alta. 

Na hora do reconhecimento do gramado da arena, a Suíça treinou sob o calor de 30ºC.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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