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Cosme Rímoli - Blogs

É guerra! Neto não recua nos palavrões a Tite pelo fracasso no Catar. E técnico jura que irá com processo na Justiça até o fim

Os palavrões de Neto, depois que o Brasil caiu na Copa do Catar, contra Tite viralizaram. Tiveram mais de 250 milhões de acessos. Técnico pensou mas decidiu processá-lo. Sentiu que sua honra foi atingida

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Neto não recua pelos palavrões que disse a Tite. Técnico promete ir até o fim com o processo
Neto não recua pelos palavrões que disse a Tite. Técnico promete ir até o fim com o processo

São Paulo, Brasil

"Eu fico feliz quando sou processado por um treinador, que ganhou cem milhões em seis anos, duas Copa do Mundo, não ganhou nada, deixou um legado horrível pela seleção brasileira. Foi pipoqueiro em relação ao que tinha que fazer como treinador. Não fez aquele que tinha que ter feito no pênalti do Rodrygo, não levou o Dudu na Copa de 2018, não levou o Dudu e muito menos o Gabigol em 2022", afirmou.

"Ficou escondido depois da Copa, e continuo dando a minha opinião doendo a quem doer - a ele ou quem quer que seja. Ele foi o maior responsável pelas perdas das duas Copa do Mundo, porque quando ele não deixa o Neymar bater o quarto pênalti e deixa o Marquinhos, que nunca bateu pênalti na vida, nem no Paris Saint-Germain. Ele foi o maior responsável."

O ex-jogador Neto comprou para valer a briga jurídica com Tite.


O ex-treinador da seleção brasileira o processa por calúnia e difamação pelas ofensas que o agora comentarista da TV Bandeirantes proferiu no ar, logo após a eliminação do Brasil da Copa do Catar, diante da Croácia.

"Acabou, vai, vai, vai, Tite filho de uma p...!


"Desgraçado!

"Eu falei que era o Neymar para bater, a culpa é do Tite, o Neymar deixou de bater o pênalti, o maior batedor de pênalti do mundo, seu sem-vergonha! Você não merece estar aí, você deveria ter deixado o Neymar bater o pênalti agora, porque não teria chance.


"Se o Neymar faz o gol, você teria chance do menino do Alisson pegar. E depois o Marquinhos fazer.

"Seu burro, burro, seu idiota, acabar com o país, o país sofredor, o país que as pessoas pagam trezentos reais por uma camisa.

"Você levou a família sua, você não pensa no povo, nas pessoas que estão na rua, seu idiota!"

"Deixa o Neymar. Faz o gol. Seu idiota, imbecil, vocês falam atenção que isso aqui não pode. Não pode o escambau!" "(...) Quem que é o maior batedor de pênalti do mundo? Não bateu! Seu burro! Burro! Seu burro! Burro! Era o Neymar para bater, cambada de vagabundo, desgraçado!"

Tudo foi dito no ar.

Tite soube ainda no Catar das ofensas de Neto.

Mas avisou a amigos e assessores que iria pensar e deixar "a poeira baixar", referindo-se ao seu segundo fracasso com a seleção brasileira.

No Brasil, conversou com amigos, familiares e advogados.

Decidiu comprar a briga pública.

Mesmo sabendo da exposição do desgaste, do renascimento da sensação da derrota.

Tite foi massacrado pela imprensa brasileira pelo fraco trabalho.

Mas Neto usou palavrões, xingou-o, e a ação é mais do que cabível, de acordo com advogados consultados pelo blog.

Tite dificilmente vai perder a ação.

Neto, no dia 9 de dezembro, não se conteve. Xingou Tite. 'Filho da p..., desgraçado, vagabundo.'
Neto, no dia 9 de dezembro, não se conteve. Xingou Tite. 'Filho da p..., desgraçado, vagabundo.'

Apesar de a ação teoricamente ter força para levar Neto para a cadeia, de um a três meses, a possibilidade muito maior é que o apresentador de tevê tenha de pagar uma multa entre R$ 7.000 e R$ 20 mil.

O ex-técnico da seleção entrou com a ação na última quarta-feira, na 1ª Vara Criminal de São Paulo.

O desabafo ofensivo de Tite teve 250 milhões de acessos na internet.

Neto não vai recuar.

Não se desculpará pelo que falou.

Diz estar pronto para a batalha jurídica.

O Grupo Bandeirantes apoiará seu apresentador.

Se Tite conseguir vencer e Neto tiver de pagar uma multa, o dinheiro será dado a instituições de caridade.

O treinador não quer acordo.

A guerra chegará aos tribunais.

Com desgaste para os dois lados...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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