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Cosme Rímoli - Blogs

Dorival sabe que tem concorrência aberta: Jorge Jesus quer seu cargo. “É uma ambição”. Brasileiro convoca seleção mais ofensiva

Treinador não chamou João Gomes. Colocará Paquetá mais recuado para ter Rodrygo como meia, Raphinha, Igor Jesus ou Endrick e Vinicius Júnior. Brasil precisa vencer Chile e Peru. Da Arábia Saudita, Jorge Jesus se oferece para a Seleção

Cosme Rímoli|Do R7

Jorge Jesus sabe que fez história no Brasil, comandando o Flamengo Flamengo

“Só gosto de trabalhar em clubes que ganhem títulos.

“Eu nunca fui para a Inglaterra treinar porque não tive esse convite.

“A Seleção Brasileira é diferente.

“É uma ambição, não nego.


“Mas será difícil, eu acho.

No Brasil, dificilmente um treinador estrangeiro entra na seleção do Brasil.


“Pode ser que mude, mas dificilmente eles não estão muito para que um treinador estrangeiro treine a Seleção.

“Se for um estrangeiro, penso que poderei estar mais perto.


“Só os torcedores do Flamengo são 50 milhões.”

As declarações de Jorge Jesus, dadas ao jornal português A Bola, repercutiram na CBF.

O treinador fez história comandando o Flamengo entre 2019 e 2020.

Ganhou Libertadores, Brasileiro, Recopa, Supercopa do Brasil e Carioca.

É lembrado com muita saudade por dirigentes rubro-negros e jornalistas cariocas.

Ainda mais diante do trabalho decepcionante de Tite.

Mas Jorge Jesus não é só na Gávea que Jorge Jesus é comentado.

Na cúpula da CBF, o presidente Ednaldo Rodrigues ouve vários presidentes de Federações sugerindo a contratação do português.

Depois dos vexames com Ramon Menezes, Fernando Diniz e o fraco início de Dorival Júnior, Jesus foi lembrado.

E como nada acontece por acaso no futebol, o técnico do Al-Hilal deixou vários amigos no Rio de Janeiro.

Tem sido alertado que se Dorival Júnior seguir não conseguindo montar uma Seleção competitiva, seu nome é tentador para Ednaldo, se ele decidir romper o preconceito e apostar em um técnico estrangeiro.

Dorival já perdeu a decisão da Supercopa do Brasil para Jesus, em 2020 CBF

Dorival Júnior sabe bem o cenário que vive.

Sabe que o Brasil precisa melhorar, para evitar pressão.

E a Seleção terá pela frente dois adversários fraquíssimos, que impõe a obrigação de duas vitórias fáceis.

Justamente a última colocada das Eliminatórias, a Seleção Peruana.

E a penúltima, a Seleção Chilena.

Se não acontecerem duas goleadas, a cobrança será forte.

Daí Dorival abrir mão do jogador que dava estrutura tática para o seu Flamengo, campeão da Libertadores e da Copa do Brasil em 2022: João Gomes.

Não convocou hoje o volante do Wolverhampton.

Deixou claro que escalará o Brasil sem três marcadores no meio-campo.

Bruno Guimarães deverá atuar mais perto da zaga, Paquetá será recuado como segundo volante, para que a bola saia da defesa com mais qualidade.

Nada de falso centroavante.

Rodrygo atuará onde gosta de jogar, no meio, com liberdade para revezar com Vinicius Júnior pela esquerda.

Na frente, três atacantes.

Raphinha, Endrick (ou Igor Jesus) e Vinicius Júnior.

A mudança muda radicalmente a Seleção do meio para a frente.

As chamadas de Vanderson (Monaco) e Abner (Lyon) mostram a preocupação com laterais mais ofensivos.

E que compreendem melhor o desenho tático moderno, com ofensividade e recomposição.

Danilo, apesar da vivência, faixa de capitão, corre risco de perder a vaga.

Já que não há cabimento seguir jogando como terceiro zagueiro diante dos chilenos e peruanos.

Além disso, Arana não consegue perceber o melhor momento de atacar, fica ocupando o espaço de Vinicius Júnior.

As mudanças de Dorival Júnior são oportunas.

E têm a sombra de Jorge Jesus, candidato aberto para seu emprego.

Estes foram os convocados para enfrentarem o último e o penúltimo colocado das Eliminatórias.

Lembrando que o Brasil faz fraca campanha e tem apenas a quinta colocação.

Goleiros: Alisson (Liverpool), Bento (Al-Nassr) e Ederson (Manchester City);

Laterais: Danilo (Juventus), Vanderson (Monaco), Abner (Lyon) e Guilherme Arana (Atlético-MG)

Zagueiros: Bremer (Juventus), Éder Militão (Real Madrid), Gabriel Magalhães (Arsenal) e Marquinhos (PSG);

Meio-campistas: André (Wolverhampton), Bruno Guimarães (Newcastle), Gerson (Flamengo), Paquetá (West Ham) e Rodrygo (Real Madrid);

Atacantes: Endrick (Real Madrid), Igor Jesus (Botafogo), Gabriel Martinelli (Arsenal), Luiz Henrique (Botafogo), Raphinha (Barcelona), Savinho (Manchester City) e Vinicius Junior (Real Madrid)

As partidas serão nos dias 10, contra o Chile, em Santiago, e no dia 15, Peru, em Brasília...










Veja também: Dorival exalta Vanderson, Abner e Igor Jesus, convocados para a Seleção

O técnico do Brasil explicou as escolhas pelos jogadores do Monaco, Lyon e Botafogo, respectivamente, para as Eliminatórias da Copa do Mundo.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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