Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Cosme Rímoli - Blogs

Dorival estreou. E colocou quatro volantes. Já entendeu: o defeito do Corinthians é a frouxa marcação, herança de Ramón Díaz. Venceu

Contra o Novorizontino foi mesmo mais fácil. A direção corintiana não queria que Dorival Júnior estreasse contra o Flamengo. O segurou para começar seu trabalho contra o Novorizontino, ontem. Mesmo com reservas, ele foi no ponto a marcação. E seu time venceu, 1 a 0

Cosme Rímoli|Do R7


Dorival não economizou nos volantes. Quatro. Contra o Novorizontino. Deu estabilidade à defesa Rodrigo Coca/Corinthians

Dorival Júnior assistiu domingo ao vexame contra o Flamengo.

O Corinthians envolvido totalmente nas intermediárias, pelo time de Filipe Luís.

4 a 0 foi até pouco.


O ex-treinador da Seleção Brasileira fazia ontem sua estreia.

Contra o Novorizontino, equipe da Segunda Divisão do Brasileiro, pela Copa do Brasil.


Mas um time muito competitivo, montado por Eduardo Baptista, agora comandado por Humberto Louzer.

E não teve dúvidas.


Poupou seus titulares para o confronto contra o Internacional, pelo Brasileiro, neste sábado, em Itaquera.

Foi com os reservas.

E tratou de colocar seu time com quatro volantes.

Maycon, Charles, Alex Santana e Bidon.

Quatro meio-campistas de marcação.

Na frente, Thales Magno e Hector Fernández.

E seu time sofreu muito pouco e ainda venceu, por 1 a 0, gol do uruguaio Hector Fernández.

Agora, basta um empate para o clube se classificar para a próxima fase da Copa do Brasil, na Neo Química Arena, dia 21 de maio.

Na coletiva, Dorival foi sincero.

“Estamos em um momento delicado e precisávamos nos recuperar. Como fazemos isso? O principal era não tomar gol. O que a gente precisa é um equilíbrio maior, ter mais a posse, ter mais paciência no campo ofensivo, corremos riscos, mas para esse momento é o que estamos conseguindo entregar.”

O treinador revelou o motivo dos reservas.

Preservar fisicamente os titulares, que correram muito contra o Flamengo.

Mas errado, deixando o time aberto para a goleada.

“O que nós pensamos foi o sentido de termos uma equipe fisicamente inteira em campo. Percebemos o desgaste do fim de semana, alguns jogadores já tinham ali seis ou sete jogos em sequência.

“O Flamengo fez uma grande apresentação e, naturalmente, não se pode apagar o resultado.

“Acima de tudo, foi uma equipe que sentiu algumas dificuldades e eu tinha que tomar uma atitude. Hoje, nós teríamos um jogo ainda mais veloz, que exigiria uma vitalidade muito grande, uma entrega. E acho que isso nós tivemos.”

Sobre a vitória, ele tratou de valorizar o adversário.

Hoje era um jogo pesado, Novorizontino não perdia na sua casa há algum tempo. Se não me falha a memória, a primeira derrota do Umberto (Louzer) aqui dentro. Isso mostra as qualidades e a capacidade dessa equipe. Uma equipe que está montada já há uns três anos, mantém um padrão, poucas trocas, evolução constante. É uma equipe muito regular. Por isso, acredito que esse grande resultado não tenha acontecido por um acaso. Corinthians precisava de um momento como esse. Agora, temos que saber que foi só um resultado, e nada além disso.”

Os titulares voltarão sábado.

Dorival preservou o melhor time possível, para o seu primeiro encontro com a torcida corintiana a seu favor...




Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.