Dispensado da Nike, Adidas pesou na volta de Pato ao São Paulo
Pato busca novo patrocinador pessoal. E a Adidas, que fornece material para o São Paulo, se interessou. A situação ajudou no retorno ao Morumbi
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
O romantismo, as declarações de amor de Pato a sua nova namorada, Rebeca Abravanel, são tocantes.
Devem ter um peso importante na sua volta ao Brasil.
Mas dinheiro a mais também faz bem.
Em 2018, a Nike não teve mais interesse em renovar seu contrato com o atacante.
Depois de dez anos, a empresa não quis mais investir no jogador.
Pato, na verdade, não se firmou como estrela do futebol internacional, como parecia em 2008.
O jogador e seu staff trataram de sair atrás de novo patrocínio pessoal.
Foi quando surgiu o leilão entre São Paulo e Palmeiras.
O jogador se ofereceu ao time de Felipão.
Enquanto tinha propostas insistentes do inseguro Leco.
O tempo de contrato foi decisivo.
O Palmeiras queria o atleta até o final de 2020.
Já o São Paulo ofereceu acerto até 2022.
Ele receberá R$ 44 milhões, R$ 1 milhão entre luvas, salários, mais os 2,5 milhões de euros que pagou pela rescisão do Tianjin Quanjian.
Só que há ainda o contrato pessoal.
E seu staff negocia com a patrocinadora do São Paulo, a Adidas.
Essa proximidade teve influência direta no acerto com o Morumbi.
Ao contrário do que acontecia com a Puma no Palmeiras.
O interesse não foi tão grande.
O jogador completará 30 anos.
E já fracassou no seu retorno à Europa.
Tanto no Chelsea como no Villarreal.
As empresas multinacionais pensam no mercado global.
Por isso o desinteresse da Nike.
Mas o departamento de marketing da Adidas sabe.
O Brasil está carente de estrelas.
E se mostra disposto a apostar no atacante.
Caso realmente ele feche o contrato, a expectativa é que o que aconteceu no Corinthians se repita.
Quando Pato atuava por lá, teve todo o apoio da patrocinadora oficial do clube.
Daí tanta vitrine.
Tudo indica o mesmo caminho no São Paulo...
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