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Cosme Rímoli - Blogs

Diego Costa e Hulk. Para acabar com o jejum de 51 anos do Atlético

O bilionário Rubens Menin colocou como prioridade contratar Diego Costa para atuar ao lado de Hulk. E ter os dois na luta pela reconquista do Brasileiro. E como garotos propagandas do estádio

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Diego Costa é um desejo pessoal do bilionário mecenas Rubens Menin
Diego Costa é um desejo pessoal do bilionário mecenas Rubens Menin

São Paulo, Brasil

O primeiro Campeonato Brasileiro foi vencido pelo Atlético Mineiro.

Em 1970.

Desde então, há 51 anos, tenta repetir a proeza e não consegue.


Mas no dia 20 de abril de 2020, quando o primeiro trator começou a trabalhar na construção do estádio do clube, para 46 mil torcedores, tudo começou a mudar.

O mecenas e investidor Rubens Menin tratou de deixar claro que, para atrair patrocinadores ao novo estádio, era preciso criar um ambiente favorável. Não só com títulos, mas com grandes jogadores midiáticos.


Daí o investimento em mais de R$ 180 milhões em contratações.

Nacho Fernández, Zaracho, Alan Franco, Eduardo Vargas, entre outros, foram contratados. Mas o principal trunfo para Cuca e para os torcedores foi a chegada de Hulk.


Aos 35 anos, depois de um começo desanimador, ele se encontrou sob o comando de Cuca. Se tornou o grande artilheiro do time, improvisado como atacante mais agudo, em vez de atuar na ponta direita, como prefere o atacante canhoto.

Cuca insistia em ter esse atacante mais enfiado na zaga adversária.

Hulk está dando muito certo. E improvisado. Tem tudo para formar dupla com Diego Costa
Hulk está dando muito certo. E improvisado. Tem tudo para formar dupla com Diego Costa

Rubens Menin, bilionário dona da construtora MRV, quer o time o mais forte possível.

E direção do Atlético resolveu procurar um velho sonho, desde 2019. 

Diego Costa.

O que parecia impossível, está muito, mas muito perto de ser fechado.

O sergipano atacante com dupla cidadania, brasileira e espanhola. Decidiu colocar fim no seu período sabático, de descanso, que começou em dezembro de 2020, no clube que mais lhe deu holofotes, o fez conhecido no mundo todo. No Atlético de Madri.

Depois de oito meses, ele está pronto para voltar a jogar.

E quer atuar no Brasil.

Pelo menos é o que seu estafe garante.

Ele estava negociando com o Besiktas. Mas depois de inúmeras exigências, o clube turco desistiu do jogador.

Menin consultou Cuca. E o treinador aprovou o atacante midiático. Ele atua exatamente no lugar que o Atlético Mineiro é carente.

E o bilionário usou intermediários para chegar até o jogador. A negociação está muito avançada. Com a possibilidade de anúncio de contrato de um ano e meio, ou até dois anos, nas próximas horas.

A oferta é igual ao que Hulk recebe: R$ 16.075.280,00 por ano.

Mas o estafe de Diego Costa quer receber mais R$ 2 milhões por mês. R$ 24 milhões por ano.

Os dois lados parecem dispostos a ceder.

Menin quer Hulk e Diego Costa como os garotos propaganda do estádio, que deverá ficar pronto no próximo ano.

Quer os dois estimulando também o plano de sócio torcedor.

A possibilidade de Diego Costa já estimulou os sócios do clube.

Há a certeza que 16 mil torcedores estarão no Mineirão, para reencontrar o time, nas quartas de final contra o River Plate.

A empolgação da imprensa mineira é enorme.

A negociação está realmente encaminhada.

Há a possibilidade de três trocas de jogadores das quartas para a semifinal da Libertadores.

E Diego Costa, se contratado, será inscrito.

Mas o desejo maior de Menin é outro.

Ver o Atlético Mineiro campeão brasileiro de novo.

Ter a hegemonia no país.

Daí a empolgação de Cuca e dos jogadores na vitória contra o Juventude.

Resultado que deu a liderança do torneiro nacional ao Atlético.

Para seguir nesta toada otimista, de empolgação, Diego Costa seria o maior presente.

Hoje poderá ser fundamental para a contratação ser efetivada.

Há reunião entre as duas partes programada.

O bilionário mecenas Menin quer a contratação.

O que é fundamental...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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