Descontrolado, Fernando Diniz mostrou, mais uma vez. Não tem condições psicológicas para comandar a Seleção. Expulsão vergonhosa
O comando da CBF levou em consideração, além da falta de resultados, o descontrole emocional de Diniz. Ele ficou apenas seis jogos. O que aconteceu ontem, no Morumbi, quando xingou e foi contido pelos jogadores, para não brigar com Luciano, depois de expulso, foi lastimável. Mas corriqueiro
O relatório do árbitro Anderson Daronco não deixa dúvida alguma.
“Por proferir as seguintes palavras ao jogador adversário, o Sr. Luciano da Rocha Neves, nº 10:
“Vai tomar no ...”
E assim, Fernando Diniz foi mais uma vez expulso.
Depois de se expor, em uma discussão com Luciano.
Mostrou, outra vez, publicamente, de que nada adiantou fazer o curso de psicologia.
Segue descontrolado e prejudicando o clube onde trabalha.
O Fluminense precisava do seu técnico no banco, orientando, já que faz péssima campanha no Brasileiro.
E amarga a zona de rebaixamento, depois de mais uma derrota, a de ontem, de virada, contra o São Paulo.
Pior foi sua justificativa, após a partida.
“Não vou comentar o que o Luciano falou. Todo mundo sabe no futebol que xingar é do jogo. Todo jogo tem isso. No meio do futebol, é uma linguagem comum. Nunca vi alguém ser expulso por falar palavrão. Foi o que ele falou. Não tem critério. Não estou julgando sobre ele não ter expulsado ninguém do São Paulo, porque não tem que expulsar mesmo por palavrão.”
Ou seja, o treinador, que no ano passado comandava a Seleção, acredita que no futebol a linguagem universal é a do palavrão, dos xingamentos.
Como fez, por exemplo, com Tchê Tchê, quando treinava o próprio São Paulo, em 2021. Os dois estavam na mesma equipe.
A maneira agressiva, descontrolada com que trata seus atletas fez com que a direção do Santos, que o contratou logo após a demissão do São Paulo, exigisse que ele não falasse palavrões aos atletas santistas.
Situação surreal.
Foi logo demitido do Santos.
O mesmo aconteceu no Vasco, onde veio novo fracasso.
Com sinais de graves de irritação.
Fernando Diniz entendeu que precisava se reciclar.
No Fluminense, encontrou Paulo Angioni.
O diretor do clube também é psicólogo.
E tratou de fazer o treinador entender que os seus descontroles prejudicavam sua carreira.
Além do clube onde trabalhava.
Nas Laranjeiras, Diniz se sentiu em casa.
E pôde fazer um trabalho de longo prazo.
Vencedor.
Tanto que acabou na Seleção Brasileira, como interino, enquanto a CBF esperava quem não veio, Carlo Ancelotti.
Sem tempo de impor sua estratégia, acumulando fracassos e sempre à beira de um ataque de nervos, Ednaldo Rodrigues acabou optando pela demissão.
Houve enorme desilusão com o comportamento irritadiço de Diniz.
A atual cúpula da CBF o descarta completamente no futuro.
Teve sua chance e não a aproveitou.
Depois da inesperada conquista da Libertadores, o treinador acreditava que estava em outro patamar.
Mas dirigentes de clubes importantes descartam trabalhar com ele.
Por seu destempero.
O que aconteceu ontem no Morumbi foi lastimável.
Discutir, xingar e partir para cima de um jogador adversário.
De quem foi muito amigo, por sinal, quando o comandava, no próprio São Paulo, Luciano.
A direção do Fluminense se cala.
Foi apenas mais uma expulsão,
Mais um chilique de Fernando Diniz.
O que é rotineiro.
Ednaldo Rodrigues não está acostumado em acertar.
Mas desta vez foi milimetricamente correto.
Impossível entregar a Seleção para um homem descontrolado como Fernando Diniz...
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