Depois do jejum, CBF anuncia overdose de futebol no Brasil
Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores, Copa Sul-Americana, Eliminatórias. Jogos em cima de jogos. De agosto até fevereiro de 2021. Será caótico
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Depois do jejum de quatro meses, com exceção do Rio, virá a overdose de futebol no país.
A CBF acaba de divulgar seu calendário.
Serão jogos em cima de jogos, para compensar o período parado pela pandemia.
A entidade avisou que estarão liberadas as cinco substituições, permitidas por esta temporada pela Fifa, para evitar o desgaste dos elencos.
Leia também
O Brasileiro não terminará no início de dezembro, mas invadirá 2021, terminará em fevereiro.
O início será mesmo no dia 9 de agosto e irá terá a última rodada no dia 26 de fevereiro.
Com jogos até nos dias 26 e 27 de dezembro.
E dois e três de janeiro.
Os atletas de todos os clubes da Série A tiveram a antecipação da férias exatamente pelo calendário apertado.
A Copa do Brasil recomeçará no dia 26 de agosto e irá até 10 de fevereiro.
Com semifinal marcada para o dia 30 de dezembro!
Além dessas duas competições, há ainda a Libertadores e a Copa Sul-Americana, que a Conmebol estuda divulgar as datas em breve. E que também deverão romper 2021.
Além disso, há as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022.
As datas reservadas para as rodadas da Seleção Brasileira: nos dias 3 e 8 de setembro, 8 e 13 de outubro, e 12 e 17 de novembro.
O Brasileiro e a Copa do Brasil não serão paralisados por conta das Eliminatórias.
Há um movimento na CBF para tentar diminuir ao máximo as datas dos Estaduais de 2021.
Para não prejudicar o calendário nacional do próximo ano.
Apesar da pressão de grande parte da imprensa, o presidente Rogério Caboclo não quis nem pensar em adequar o calendário brasileiro ao europeu.
Facilitaria transações, excursões, evitaria desfalques no meio de torneios nacionais.
A chance que a pandemia trouxe foi ideal.
Mas foi jogada fora.
Mais uma vez...
Clubes apostam no digital para minimizar impactos da pandemia
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.