Depois de Pablo, São Paulo quer um meia. Ganso e Diego na mira
São Paulo fez questão de revelar até a forma de pagamento de Pablo. Para mostrar que não há relação com a Doyen. Agora busca um grande meia
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Membros da diretoria e conselheiros do São Paulo estavam revoltados. Ficaram possessos com o forte boato de que seria o grupo Doyen que daria o dinheiro ao Atlético Paranaense pela compra de Pablo.
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O grupo de investimento, com sede em Malta, é representado no Brasil pelo empresário Ricardo Duprat. Foi ele quem levou a MSI e Kia Joorabchian para o Corinthians. E que tiveram de sair por pressão da Polícia Federal.
O grupo Doyen costuma fazer negociações tão caras quanto tensas. Basta lembrar o que ocasionou levando Leandro Damião ao Santos. Foi um transtorno para o time do litoral pagar.
O inseguro presidente Leco não queria.
Mas não teve outra saída.
Os números tinham de ser tornados públicos para acabar com a revolta no Morumbi.
E também a maneira com que o São Paulo pagará ao Athletico Paranaense.
Por isso, logo no início da tarde, eles acabaram divulgados.
Serão seis milhões de euros, R$ 26,5 milhões, podendo chegar a sete milhões, cerca R$ 31 milhões.
Divididos em seis parcelas semestrais, de um milhão de euros, R$ 4,4 milhões.
Mais um milhão de euros como bônus se Pablo for titular e se tornar artilheiro da equipe ou seja convocado para a Seleção. Esse último milhão, dividido em três parcelas.
Tudo isso por 70% dos direitos do atacante.
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O Athletico Paranaense manteve 30% dos direitos do atacante de 26 anos.
Jornalistas que tiveram acesso aos números foram avisados para destacar nos seus veículos de comunicação: todo esse dinheiro é do São Paulo. A Doyen não colocou um centavo. E nem qualquer outro parceiro.
A divulgação também tem outra razão importante.
Mostrar que o inseguro Leco respeitará a determinação do Conselho de Administração do clube, que determinou a quantia de R$ 50 milhões para contratações em 2019.
Com o parcelamento serão considerados R$ 8,8 milhões apenas, referentes a duas parcelas, e não o total, R$ 31 milhões.
Com isso, o clube ainda terá, na teoria, R$ 42,2 milhões para gastar. Lembrando que o inseguro Leco não é obrigado a gastar todo o dinheiro.
O clube busca agora um meia hábil, inteligente.
Sim, há o sonho, a volta de Paulo Henrique Ganso.
Com a concorrência do Inter, Flamengo e Santos.
Diego, do Flamengo, também é um nome analisado.
Embora muitos se lembrem de quando ele desrespeitou o distintivo do São Paulo, comemorando um gol do Santos em cima de um enorme, que fica ao lado do gramado do Morumbi, há 16 anos, em 2002.
Depois disso, o clube passou a deixar seguranças durante os jogos para proteger o distintivo.
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O clube também analisa meias de outros países da América do Sul.
O inseguro Leco viveu um dia feliz e de alívio.
Pelo anúncio efetivo de Pablo.
E por esclarecer que não teve a participação da Doyen...
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