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Cosme Rímoli - Blogs

Depois das críticas pelo fraco futebol, Dorival imita Tite. Disfarça, mas é mais um dependente de Neymar. Aos 32 anos, não joga há 11 meses

Ciente das fortíssimas críticas pela maneira decepcionante da Seleção atuar, na vitória contra o Equador, Dorival usou a mesma velha estratégia de Felipão, Tite, Fernando Diniz. Apostar tudo em Neymar. Os outros treinadores se deram muito mal

Cosme Rímoli|Do R7

Dorival Júnior repete a ladainha de Felipão, Dunga e Tite. Sonha que Neymar resolva os graves problemas da Seleção CBF

Após as vaias e as criticas pelo péssimo futebol da Seleção contra o Equador pesaram.

E Dorival Júnior mostrou uma velha e comum dependência.

Como seus fracassados antecessores, repete o mantra que ‘tudo vai mudar quando Neymar voltar’.

Não mudou para Felipão, para Dunga, para Tite, para Fernando Diniz.


Pelo contrário.

Todas as vezes que esses treinadores tinham certeza que o time melhoraria com Neymar, não melhoraram.


E, com o passar dos anos, as equipes foram piorando.

O Brasil foi fracassando nas Copas, desde a última conquista, 22 anos atrás.


As demissões destes treinadores se acumulando.

Felipão foi o primeiro a assumir a dependência de Neymar CBF

Este é o mais longo período sem o principal jogador desta questionada, e milionária, geração.

Ele está há 11 meses sem entrar em campo, depois que rompeu os ligamentos cruzados anteriores do joelho esquerdo e ainda teve uma séria lesão nos meniscos.

Depois de intenso tratamento, o atleta que já tem 32 anos retornou aos treinamentos.

E fez questão de, seguindo seu estilo de se promover, mandou que seus funcionários filmassem ele chutando ao gol, em um treino no Al-Hilal.

“O pai está on (ligado, em inglês)”, foi a legenda para o post, que ele mandou colocar nas suas redes sociais.

Tite apostou em Neymar como protagonista em duas Copas. Fracassou CBF

Dorival, que viu o Equador dominar, encurralar o Brasil, no segundo tempo de ontem, não se furtou a falar de Neymar.

Ótima maneira de desviar o foco do fraquíssimo futebol do time que montou.

“É a mesma expectativa gerada no Neymar, que tinha que ser a solução sempre. Temos que ter paciência, dividir tudo isso e receber o Neymar com a seleção mais equilibrada, para que ele faça diferença com a qualidade que possui. É um processo de mudanças que temos que respeitar.”

Rodrygo, autor do gol e melhor em campo, ontem, mostrou, novamente, o quanto ainda age como fã do jogador do Al-Hilal.

“Dorival falou desde o primeiro dia que temos que dividir responsabilidades. Ficou só no Neymar por muito tempo. Conto com ele, é nosso melhor jogador e será decisivo. Tem lugar garantido e todos sabem.”

Bem ao contrário do que o fã Rodrygo falou, ninguém tem a certeza como Neymar voltará, depois de tanto tempo parado.

Ele jamais teve uma contusão tão séria.

Antes mesmo de se machucar, já vinha jogando mal.

Inclusive pela Seleção.

Fernando Diniz abraça Neymar. De nada adiantou privilegiar o jogador. Demitido, sem dó

Ninguém se esqueça do 1 a 1 contra a Venezuela, no dia 12 de outubro de 2023.

Com direito a Neymar tomar um balde de pipoca na cabeça.

Estava na Seleção de Fernando Diniz, que foi sumariamente demitido.

O Brasil ainda tem duas datas Fifa este ano.

Em outubro e em novembro.


Mas antes, ele terá voltar a atuar pelo Al-Hilal.

O técnico Jorge Jesus avisou que não há pressa.

A previsão é que, caso tudo siga normalmente, ele volte a atuar dentro de um mês.

A CBF acompanha quase que diariamente a recuperação do jogador.

Ou seja, por mais que disfarce, Dorival segue, sim, a mesma sina dos seus antecessores.

A dos dependentes de Neymar...







Veja também: Rodrygo aguarda Neymar na Seleção e fala sobre divisão de responsabilidades

Atacante do Real Madrid marcou o gol da vitória do Brasil sobre o Equador em Curitiba pelas Eliminatórias da Copa de 2026.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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