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Decadência de Mano Menezes e amadorismo de Augusto Melo. Responsáveis pela vergonhosa eliminação do Corinthians no Paulista

O Corinthians foi eliminado do Paulista, ainda na fase de grupos. Vexame histórico. Mas justo. Clube se complicou sozinho. Com péssimas escolhas da atual diretoria. Demorar para despachar o perdido Mano Menezes

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


O Corinthians mereceu a eliminação vergonhosa, ainda na fase de grupos, no Paulista. Culpa de Mano e Melo
O Corinthians mereceu a eliminação vergonhosa, ainda na fase de grupos, no Paulista. Culpa de Mano e Melo Renato Pizzutto/Ag. Paulistão — 25.02.2024

São Paulo, Brasil

Um vexame histórico do Corinthians.

Eliminado do Campeonato Paulista de 2024, ainda na fase de grupos.

Faltando uma rodada.

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É o lanterna do grupo C, com apenas 13 pontos. Cinco a menos que o líder Bragantino, quatro a menos do que a Internacional de Limeira, classificados. E ainda atrás do Mirassol.

Os responsáveis pela eliminação vergonhosa têm nome e sobrenome.

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Se chamam Mano Menezes e Augusto Melo.

O treinador vive sua pior fase na carreira. 

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Acumula demissões do Cruzeiro, Palmeiras, Bahia, Al-Nassr e Internacional.

Completamente perdido, sem convicção tática, agressivo com os jogadores, não soube levar adiante a profunda reformulação no elenco para 2024, o treinador logo perdeu o comando do grupo.

Bastaram cinco partidas no Paulista para que ele deixasse o clube em situação desesperadora.

Em um elenco que consome R$ 21 milhões e a maior torcida de São Paulo, nada justifica apenas uma vitória, injusta, contra o Guarani. E quatro derrotas seguidas.

Ituano, São Bernardo, São Paulo e Novorizontino.

Ironias e ofensas a Raniele e Yuri Alberto.

Que fizeram o elenco se voltar contra o decadente técnico, que um dia comandou a Seleção Brasileira.

Até que veio a mais do que justíssima demissão, com o time na zona do rebaixamento no Campeonato Paulista, onde caem apenas duas equipes.

Thiago Kosloski, seu auxiliar, comando o time em mais uma derrota, desta vez, diante do Santos.

Seis jogos e cinco derrotas seguidas.

Caminho para a classificação mais do que comprometida.

Augusto Melo é o outro responsável, que merece entrar pela porta dos fundos na história deste início de 2024.

Primeiro, por não ter coragem de assumir o que deixava claro na campanha eleitoral: que não via Mano como técnico para o Corinthians.

Deveria tê-lo demitido assim que recebeu o cargo, no início de janeiro. O dinheiro da multa, de um contrato absurdo, até 2025, travou o inexperiente dirigente.

Pagou caríssimo por sua omissão, inércia.

Incompetente em administrar expectativas e contratações. 

Anunciou aos quatro ventos a intenção de contratar Gabigol.

Só não negociou com o jogador ou com o Flamengo.

Augusto Melo não agiu. Por economia. Mesmo não acreditando no comando do decadente Mano Menezes
Augusto Melo não agiu. Por economia. Mesmo não acreditando no comando do decadente Mano Menezes Corinthians

Anunciou Lucas Veríssimo como um dos líderes do elenco, sem ao menos ter assinado contrato. O viu ir para o Catar, jogar no Al-Duhail.

Não cumpriu seu acordo com Matias Rojas, que promete procurar a Fifa para denunciar o Corinthians como clube caloteiro. O que pode impedir novas contratações.

E comandou uma reformulação absurda, com jogadores chegando a toda semana.

Ele teve quase dois meses, depois de eleito, para escolher os atletas.

Não conseguiu trazer a maioria de uma vez.

Mesmo assim, dispensou 12 atletas. Jogadores importantes como Gil, Giuliano e Renato Augusto foram tratados sem a menor consideração.

Quis contratar Márcio Zanardi como o substituto de Mano Menezes.

Negociou com o treinador do São Bernardo.

Só que Melo desconhecia o regulamento do Campeonato Paulista, que impedia um técnico que já havia dirigido uma equipe, assumir outra no torneio.

Pedro Raul emocionado, depois de marcar, contra o Santo André. 3 a 2 inútil do eliminado Corinthians
Pedro Raul emocionado, depois de marcar, contra o Santo André. 3 a 2 inútil do eliminado Corinthians Rebeca Reis/ Ag. Paulistão - 02.03.2024

E, depois de muita indecisão, foi atrás de António Oliveira.

O tempo perdido cobrou com juros a morosidade.

O técnico português não teve tempo para organizar o caos deixado por Mano Menezes.

Veio a injusta derrota para a Ponte Preta, com direito a 26 finalizações, e a classificação ficou quase impossível.

A vitória de ontem, conseguida a fórceps, contra o Santo André, por 3 a 2, deu esperança por apenas algumas horas.

A Portuguesa fez sua parte, vencendo o Mirassol.

Mas o fraquíssimo Ituano sucumbiu diante da Internacional de Limeira.

E o Corinthians se viu eliminado do Paulista.

O clube já não conquista títulos desde 2019.

São 21 campeonatos disputados e perdidos.

Jejum mais do que preocupante.

A eliminação do Corinthians neste Paulista custará R$ 600 mil, quantia que todo time classificado para as quartas perderá.

Mais, pelo menos, R$ 1,4 milhão, quantia que o clube arrecadou em média, jogando em casa.

Afinal, o esperado é que tivesse competência para conseguir a classificação em primeiro.

A previsão da diretoria era, no mínimo, o clube chegar à semifinal do Paulista.

O time enfrentará o Água Santa, para cumprir tabela, no próximo domingo.

E ficará 19 dias sem partidas oficiais.

A direção corre para arrumar, pelo menos, dois amistosos, para a equipe gerar algum dinheiro.

As principais organizadas prometem protestos contra Melo.

O vexame no Paulista de 2024 foi grande demais para ser encarado como normal.

A dívida do clube já passa de R$ 1,6 bilhão.

O que aconteceu neste sábado, dia 2 de março, foi vexatório.

Mas absolutamente justo...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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