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Cosme Rímoli - Blogs

Cruzeiro encaminha a terceira demissão de Fernando Diniz em 2024. Mas acena com Dudu e Gabigol, mesmo sem Libertadores

Clube mineiro venceu o Juventude, mas ficou sem a sonhada vaga para a Libertadores. Foi a terceira vitória de Fernando Diniz em 15 partidas. Ele ficou revoltado ao saber que deve ser demitido, pela imprensa. “Me sinto desrespeitado”

Cosme Rímoli|Do R7

Fernando Diniz ganhou só três partidas das 15 que comandou o Cruzeiro. Aproveitamento de 28,5% Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Primeiro, foi a Seleção.

O Brasil era o sexto colocado das Eliminatórias.

O time venceu dois jogos, empatou um e perdeu três.

Depois, o Fluminense.


De nada adiantou vencer a Libertadores em 2023.

A demissão veio em 2024, com o clube na última colocação do Brasileiro.


Mesmo assim, a direção do Cruzeiro aceitou pagar R$ 1 milhão por mês.

E fechar contrato até dezembro de 2025.


Chegou em setembro, com o clube classificado para as semifinais da Copa Sul-Americana.

Conseguiu chegar à final contra o Racing.

Perdeu, com a equipe escapando de ser goleada.

A direção precisava da vaga para a Libertadores.

O bilionário dono do futebol do clube, Pedro Lourenço, já acertou duas contratações importantes para 2025.

Gabigol e Dudu.

Está apalavrado.

Serão os primeiros de uma grande reformulação prometida.

Para ter um dos melhores elencos do país.

A Libertadores era a grande meta.

Mas os resultados ruins foram se acumulando sob o comando de Diniz.

Derrotas diante do Fluminense, Athletico Paranaense, Flamengo, Corinthians e Palmeiras.

Empates com Bahia, Grêmio e Red Bull Bragantino.

O clube chegou para a última rodada, disputada hoje, sem depender dele mesmo.

Venceu o Juventude por 1 a 0.

Mas está fora da Libertadores.

Disputará apenas a Copa Sul-Americana.

A principal rádio de Belo Horizonte, a Itatiaia garantiu que os dirigentes optaram pela demissão.

Diniz foi cobrar o executivo Alexandre Mattos, que foi quem o contratou.

E não teve uma resposta direta.

“O Alexandre me falou que tudo poderia acontecer”, revelou, na coletiva após o jogo.

Diniz estava nervoso, tenso.

E acabou desabafando diante da iminente demissão.

“Me sinto muito desrespeitado, e eu respeito as pessoas. Não teve isso. Teve uma conversa de muro, mas eu já sabia, não sou tonto. Quando vêm essas coisas (...) estou no futebol há 40 anos, e isso que temos que saber conviver.

A imprensa sabe antes, a gente vive mais para fora do que para dentro. Dentro, só vale se ganhar o jogo.

“Eu não vivo assim, acho uma mediocridade viver assim. Não me resumo ao placar final. Não sou campeão da Libertadores, sou muito mais do que isso, sou uma pessoa. Tevis fez um gol, vão exaltar. Se ele perder dois, ele não presta mais. Queremos mudança do que? Queremos sangue e audiência. Me sinto muito desrespeitado. Não me arrependo de ter vindo, porque vim de coração aberto para fazer trabalho justo e honesto.”

A direção do Cruzeiro não se manifestou até às 23 horas.

A posição oficial deverá ser tomada nesta segunda-feira.

A possibilidade muito maior é a da terceira demissão de Diniz em 2024...



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