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Cosme Rímoli - Blogs

Crespo arrebentou o Racing, na Argentina. 3 a 1, São Paulo

O treinador resolveu apostar na juventude de Marquinhos, na velocidade e oportunismo de Rigoni. E vibração, velocidade, raça. 3 a 1 contra o Racing, em Avellaneda. Classificado para as quartas-de-final da Libertadores.

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

A improvável dupla que decidiu o jogo. Rigoni, dois gols, Marquinhos, um.
A improvável dupla que decidiu o jogo. Rigoni, dois gols, Marquinhos, um.

São Paulo, Brasil

O ousadia de Hernán Crespo fez o São Paulo renascer.

Em plena Avellanedda, o treinador argentino resolveu escalar Marquinhos, com 18 anos, como titular, ao lado de Rigoni. Os dois atacantes, em um esquema muito bem montado. Seu 3-5-2, com muita movimentação e personalidade, supreenderam, até pela péssima fase do time no Brasileiro e pelo sofrido empate em 1 a 1, na partida de ida no Morumbi.

Mas com atuação excelente de Marquinhos, Rigoni, Miranda e Benítez, o São Paulo surpreendeu. E venceu o Racing por 3 a 1, com dois de Rigoni e o outro de Bonítez. E agora, deverá encontrar o rival Palmeiras, nas quartas-de-final.


Desde 2005, o São Paulo não vencia na Argentina.

A empolgação de Crespo e seus jogadores foi contagiante. O técnico Juan Antonio Pizzi também colaborou. Ele deixou o Racing mais espaçado, acreditando na fragilidade do São Paulo. Apostava na troca de passes, na fragilidade de marcação do time paulista, como foi no Morumbi. Se deu muito mal. 


O argentino Rigoni mostrou muita velocidade, vibração e coragem. Conseguiu abrir a defesa do Racing. E teve em Marquinhos a companhia certa. Miranda foi excelente, dominando a zaga. E Benítez, o cérebro do São Paulo, ditando o ritmo de jogo que era favorável ao time brasileiro. De muita rapidez ao recuperar a bola.

Crespo apostou no enfrentamento. Marcar a saída de bola, sufocar, assustar, tirar a confiança dos jogadores do Racing. Desde os primeiros minutos, a postura do São Paulo foi surpreendente, atrevida.


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Foi como estivesse no Morumbi. Jogou como não fez na semana passada. Sem receio, com personalidade. Foi incrível a coordenação, a dinâmica do São Paulo. Aos poucos, o time foi imprensando o Racing no campo defensivo. Jamais os argentinos esperavam essa disposição tática e firmez, por parte do São Paulo. Eles haviam ficado com a certeza, depois do 1 a 1 no Brasil, que o jogo de hoje seria até fácil. 

A alegria do time após a vitória e classificação na Libertadores. O Palmeiras pode ser o próximo
A alegria do time após a vitória e classificação na Libertadores. O Palmeiras pode ser o próximo

E ficaram de queixo caído com fortíssima marcação e pela atuação muito inspirada de Rigoni, que enfrentava com Marquinhos, quatro, cinco homens de marcação.

E a melhor atuação foi premiada com o gol, em um contragolpe fulminente, puxado por Miranda. Ele desarmou Leonel Miranda e lançou. Marquinhos veloz dominou a bola, invadiu a área e chutou. Arias fez espetacular defesa, a bola bateu na trave e sobrou para Rigoni marcar 1 a 0, aos 43 minutos.

Com vibração e muita velocidade, Crespo dominou as intermediárias. E tornou inútel a última linha de cinco marcadores do Racing. Ele se esbaldou.

No segundo tempo, o panorama não mudou.

Até piorou para os argentinos, porque Pizzi abria mais seu time. Era um convite para gols do São Paulo. Logo aos dois minutos, Benítez deu excelente passe para Marquinhos dominar e colocar a bola no fundo das redes de Arias. 2 a 0, São Paulo.

A classificação estava decidida.

Pelo que acontecia em campo, o Racing não conseguiria virar, marcar três gols.

E, se aproveitando do desnorteio dos argentinos, viria ainda o terceiro gol. Depois de um contragolpe fulminante, Marquinhos recebeu e serviu para Rigoni, livre, marcar. 3 a 0, aos 11 minutos.

Crespo cometeu um único erro na partida. Ele tirou Benítez, que estava ditando o ritmo na intermediária. Colocou o volante defensivo Luan.

Ele perdia as jogadas criativas e ainda trazia o Racing para a sua grande área.

E foi assim que Javier Correa bateu forte, surpreendendo Volpi. 3 a 1, aos 17 minutos.

Miranda teve atuação excelente. Dominou o ataque do Racing, aos 36 anos
Miranda teve atuação excelente. Dominou o ataque do Racing, aos 36 anos

O São Paulo passou a diminuir o ritmo de jogo.

O Racing tentou de todas as maneiras. Mas faltaram criatividade e intensidade.

E Crespo consegue uma vitória para recuperar a confiança.

Acabar com a instabilidade do time.

O que aconteceu em campo foi antecipado aos jogadores do São Paulo.

O treinador mostrou que, mesmo sem dinheiro, o time do Morumbi sabe vencer.

Essa vitória será inesquecível para o restante da temporada.

Por isso, Crespo vibrou tanto.

O São Paulo segue na Libertadores.

Para o Racing, o campeonato acabou...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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