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Corinthians nasceu para vencer o Paulista. Quarta final consecutiva

O time de Tiago Nunes teve personalidade e paciência. Ganhou do Mirassol por 1 a 0, na semifinal. Gol de Ederson. O Corinthians pode ser tetracampeão

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Ederson marcou o gol que levou o time à quarta decisão. Titular pelo covid de Cantillo
Ederson marcou o gol que levou o time à quarta decisão. Titular pelo covid de Cantillo Ederson marcou o gol que levou o time à quarta decisão. Titular pelo covid de Cantillo

São Paulo, Brasil

O Corinthians renasceu.

Está na quarta decisão do Campeonato Paulista.

Em seguida.

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Já é tricampeão, vencendo em 2017, 2018 e 2019.

É finalista em 2020.

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A sexta em dez anos.

Mesmo 23 anos sem sem campeão, é o clube com maior número de títulos em São Paulo. Foi campeão 30 vezes. Palmeiras e Santos, 22. O São Paulo, 20.

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O Corinthians foi o melhor clube do Brasil que aproveitou a parada de quatro meses pela pandemia.

De praticamente eliminado, jogando futebol lastimável, a finalista do Campeonato Paulista de 2020. E com toda a justiça.

O time de Tiago Nunes venceu hoje o Mirassol, time que eliminou o São Paulo.

A alegria pela quarta final do Paulista consecutiva. Vitória da personalidade
A alegria pela quarta final do Paulista consecutiva. Vitória da personalidade A alegria pela quarta final do Paulista consecutiva. Vitória da personalidade

A equipe teve calma, personalidade e não deu chance à outra surpresa. Inclusive com seus jogadores não tendo o menor constrangimento em fazer falta, nos contragolpes do Mirassol, algo que a vaidosa equipe de Fernando Diniz se recusou a fazer e tomou três gols.

O Corinthians racional de Tiago Nunes venceu com um gol de Ederson, volante que se impôs. Graças ao destino. Ao coronavírus, que contaminou o titular, o colombiano Cantillo.

Foi seu terceiro gol consecutivo. Primeiro contra o Oeste, depois Red Bull Bragantino e hoje, da mesma maneira: chute forte.

E a falha de Kewin, atrapalhado por Jô, que estava muito próximo da trajetória da bola. Sem impedimento, gol legal do Corinthians.

A expulsão boba, e justa, de Juninho, após entrada maldosa em Carlos Augusto, aos 14 minutos do segundo tempo, facilitou a missão corintiana.

Por mais que o técnico Ricardo Catalá e os jogadores do Mirassol reclamem, o cartão vermelho, mostrado pelo juiz Vinicius Gonçalves Dias Araujo, foi absolutamente correto. O VAR acertou. O meia interiorano levantou o pé, 'esqueceu' a bola. E pisou com raiva, deixando as travas da chuteira, no lateral esquer do Corinthians. Não houve favorecimento.

A partida foi exatamente o que se previa

Corinthians jogou de forma inteligente, compacto. Não deu chance ao Mirassol
Corinthians jogou de forma inteligente, compacto. Não deu chance ao Mirassol Corinthians jogou de forma inteligente, compacto. Não deu chance ao Mirassol

O Corinthians com a iniciativa, buscando o gol, e o Mirassol esperando espaço para contragolpear.

Tiago Nunes acertou ao pedir ao time manter a posse de bola e fustigar, até encontrar espaço para finalizar. 

Luan e Matheus Vital abriam espaço para finalizações de Ramiro e de Ederson, além de buscar Jô na área. Fagner e Carlos Augusto passaram muito tempo do jogo como pontas.

Catalá anunciou o 3-5-2, mas na verdade, apelou para o 4-5-1. Apesar de ter perdido 18 jogadores, oito titulares, soube montar um Mirassol muito competitivo na marcação.

Em um raro contragolpe, o Mirassol teve uma grande chance. Juninho cobrou falta na entrada da área. No ângulo direito de Cássio, o goleiro fez uma defesa de cinema, espalmando com a mão direita.

Esse foi o lance mais perigoso do time do interior, aos 13 minutos do primeiro tempo.

No resto da partida, o Mirassol se contentou em marcar forte. Mesmo assim, tomou uma bola na trave, depois de infiltração de Matheus Vital, aos 25 minutos, completando cruzamento de Carlos Augusto.

No segundo tempo, o panorama seguia o mesmo.

Até que Juninho foi precipitado, violento.

E deixou o Mirassol com dez jogadores.

O Corinthians teve muito mais espaço para atuar.

Inclusive Ederson, para chutar no gol.

A lindíssima defesa de Cássio, na cobrança de falta de Juninho
A lindíssima defesa de Cássio, na cobrança de falta de Juninho A lindíssima defesa de Cássio, na cobrança de falta de Juninho

Uma das missões principais de Juninho era travar o volante corintiano.

Como não estava mais em campo, melhor para Ederson.

Pior para Kewin.

O gol, aos 26 minutos selou o jogo.

Garantiu o Corinthians em mais uma final de Paulista.

A briga pelo tetracampeonato.

Marcou a ressurreição também de Tiago Nunes.

E o desafogo do presidente Andrés Sanchez....

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