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Cosme Rímoli - Blogs
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Corinthians decide enfrentar Globo, Flamengo e Palmeiras. Para fugir da crise, presidente viaja para ver a final da Champions. E leiloar Wesley

A decisão é importante e tem força para desviar o foco da crise gerada pela comissão paga na venda do maior patrocínio máster de sua história. Augusto Melo viaja para a Europa para leiloar Wesley. Quando voltar ao Brasil espera que o assunto ‘laranja’ esteja superado

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Melo viaja para a Europa para assistir a final da Champions League. E para vender Wesley

Enfrentar Flamengo, Palmeiras e a Globo.

Para ter a maior cota de transmissão dos Brasileiros.

Entre 2025 até 2029.

E viajar para a Europa.

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Assistir tranquilamente à final da Champions League entre Real Madrid e Borussia Dortmund.

Depois, leiloar Wesley no Velho Continente.

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Autorizar que o técnico português António Oliveira faça uma batelada de entrevistas.

Com a grande revelação que ele pedirá nacionalidade brasileira.

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Esse é o pacote do presidente Augusto Melo para desviar o foco da profunda crise que o Corinthians vive, depois do escândalo do estranho envolvimento de ‘laranja’ na negociação com a casa de apostas Vai de Bet, que estuda cancelar o patrocínio.

A primeira decisão.

Depois de muito analisar, o presidente corintiano decidiu fechar com a Liga Forte União, em relação à transmissão dos Campeonatos Brasileiros entre 2025 e 2029.

Será a grande estrela do grupo formado por Athletico, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Botafogo, Botafogo-SP, Brusque, Chapecoense, Ceará, Criciúma, CRB, Cruzeiro, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Ituano, Juventude, Londrina, Mirassol, Náutico, Novorizontino, Operário-PR, Ponte Preta, Sport, Tombense, Vasco e Vila Nova.

Ficará em oposição dos clubes da Libra, que fechou com a Globo.

E tem como ‘cabeças de chave’, Palmeiras e Flamengo.

Os demais clubes são São Paulo, Red Bull Bragantino, Atlético-MG, Grêmio, Bahia e Vitória.

Melo antecipou a aliados que o Corinthians será o clube que receberá mais dinheiro de transmissão no país.

Não cedeu à pressão da Globo, nem à insistência de Flamengo e Palmeiras, para formarem um só bloco, dentro da Libra.

Há outros veículos de comunicação fortíssimos que negociam com a Liga Forte União.

Além disso, Melo autorizou António Oliveira a dar uma série de entrevistas à imprensa.

Sabe que a revelação que o português terá nacionalidade brasileira e do seu planejamento de ficar por anos no Corinthians, é um ótimo assunto para a mídia esquecer o contrato máster.

Por garantia, tem mais.

Ele mandou avisar que viajará para acompanhar a final da Champions, em Londres, no sábado.

Nesta viagem, ele quer fechar a venda de Wesley.

Fará um pequeno leilão.

Quem pagar mais ficará com o jovem atacante de 19 anos.

O presidente corintiano tem real motivo para tomar, e divulgar, essa série de atitudes.

Sua situação política é péssima.

Quatro diretores e um superintendente abandonaram Augusto Melo.

Em apenas cinco meses de gestão.

A oposição nunca esteve tão unida buscando o impeachment.

A festa com o anúncio do contrato máster de R$ 370 milhões virou tema de investigação.

Não pelo acordo com a casa de apostas Vai de Bet.

Mas pelo estranho caminho do dinheiro pago pela intermediação.

Com direito até à acusação de uma ‘laranja’ como sócia da empresa Neoway, que acabou ficando com parte da quantia reservada à Rede Social, que realmente intermediou o negócio.

Edna Oliveira dos Santos, apresentada como sócia da Neoway, é uma mulher simplória, que vive no litoral paulista, e não tem o menor conhecimento da transação de R$ 370 milhões. A oposição corintiana garante que ela é uma ‘laranja’, pessoa cujo nome é apenas usado em negociações que desconhece.

Por conta dessa acusação, o diretor jurídico do clube, Yiun Ki Lee e o adjunto Fernando Perino pediram demissão, após Melo se recusar a demitir o diretor administrativo, Marcelo Mariano, envolvido na tumultuada intermediação no patrocínio Vai de Bet.

O superintendente de Marketing, Sérgio Moura, pediu afastamento, diante da péssima repercussão da existência de uma ‘laranja’ na Neoway.

Fabrício José Parras Vicentin, diretor-adjunto da base, também saiu, depois da denúncia envolvendo a intermediação do patrocínio máster.

O Corinthians hoje não tem diretor de futebol, depois que Rubens Gomes foi demitido por Melo, assim como o assessor de imprensa, Wagner Vilaron.

O time enfrentará uma partida decisiva, amanhã, na Neo Química Arena, pela Sul-Americana.

Precisa vencer o Racing, do Uruguai, para terminar na primeira colocação do grupo F.

A equipe está motivada e conseguindo mostrar entrosamento, força, passar confiança.

O que também é excelente, para que o estranho caminho do dinheiro da comissão dos R$ 370 milhões, seja deixado de lado.

É tudo o que Augusto Melo precisa.

Para seguir como presidente do Corinthians.

Sem medo de articulações para seu impeachment...






Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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