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Cosme Rímoli - Blogs

Convencer Ancelotti a ficar até a Copa de 2030. Dar a organização das séries A e B para os clubes. Promessas do novo presidente da CBF

O novo presidente da CBF, Samir Xaud, assume a partir de hoje. E garantindo que mudanças profundas acontecerão no futebol brasileiro. A começar por deixar a organização do Brasileiro, das séries A e B, aos clubes. E se fixar na Seleção e séries C e D

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Ancelotti embarcou para o Brasil. Ao lado de Diego Fernandes, empresário que intermediou a sua contratação pela CBF Redes Sociais/Diego Fernandes

Começa hoje o mandato de Samir Xaud como novo presidente da CBF.

Candidato único, eleito por aclamação.

O dirigente de 41 anos sucede Ednaldo Rodrigues, afastado da presidência por suposta falsificação da assinatura do ex-presidente Coronel Antônio Nunes, no acordo que garantiu a sua permanência no cargo, em 2023.

Xaud estava eleito presidente da Federação de Roraimense de Futebol.


Iria suceder seu pai, Zeca Xaud, que está no cargo há 40 anos.

Foram as Federações que colocaram Samir no cargo.


Se dependesse do apoio dos clubes, o presidente seria Reinaldo Carneiro de Bastos, presidente da Federação Paulista.

Só que na eleição da CBF, o peso dos votos das Federações é maior do que o dos clubes.


Cada Federação tem voto valendo três, os clubes da Série A, dois e os da Série B, um.

A matemática garante o presidente que as Federações escolherem.

E o médico Samir foi escolhido para rejuvenescer a CBF.

A começar pelo controle dos principais torneios nacionais.

Brasileiros das Séries A e B e serão organizados pelos clubes.

Os da Séries B e C continuarão com a CBF.

Samir Xaud. 41 anos. A CBF busca rejuvenescer o poder no futebol brasileiro Divulgação/CBF

Há uma grande pressão para que o número de rebaixados nos torneios nacionais seja diminuído.

Em vez de quatro clubes, seriam apenas três.

O foco da CBF será aumentado na Seleção Brasileira, que acumula fracassos em Copas do Mundo desde 2002.

Samir quer oferecer tudo o que puder para Carlo Ancelotti.

O desejo não é que ele esteja só no Mundial de 2026.

Mas à frente da Copa de 2030.

A princípio, o contrato do italiano, que assumirá amanhã, vai até o final do torneio nos Estados Unidos.

Os clubes também querem que o calendário seja diminuído.

E para isso, o novo presidente da CBF promete tentar convencer a Conmebol a diminuir os torneios sul-americanos.

Tentar acabar com as fases de ‘pré-Libertadores’, por exemplo.

O dirigente também promete aprimorar a arbitragem no país.

O plano antigo de formar um ‘grupo de elite’ de juízes profissionalizados está sendo estudado.

Fazer com que, pelo menos, 50 árbitros tenham registros em carteira e só se dediquem a apitar e bandeirar.

Samir quer uma discussão ampla em relação ao fair play financeiro.

Há a pressão dos clubes menos ricos de colocar um limite em relação aos gastos em contratações.

Para tentar travar, principalmente, Palmeiras, Flamengo, Atlético Mineiro e Cruzeiro.

E há outro movimento para que clubes endividados não possam gastar em jogadores.

Esse assunto é muito polêmico.

Samir assume com o apoio de forças conservadoras das Federações do Brasil.

Justamente para fazer reformas revolucionárias...






Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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