Organizadas de Palmeiras e Flamengo protagonizaram selvagem briga em Brasília, em 2016
FELIPE COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOSão Paulo, Brasil
A rivalidade entre as torcidas de Palmeiras e Flamengo é antiga. Com direito a brigas, feridos e, infelizmente, até mortes. Dos dois lados.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as autoridades já estão mais do que prevenidas. A torcida visitante é transportada em comboio de policiais. Fica cercada durante o jogo. E só vai embora horas depois da partida acabada.
A final da Libertadores entre os dois clubes trouxe à tona o grande problema que milhares de palmeirenses e flamenguistas podem se encontrar em Montevidéu, no Uruguai. Antes e depois do dia 27 de novembro, dia da decisão da Libertadores.
As gerências de Segurança da Associação Uruguaia de Futebol e da Conmebol ficaram muito preocupadas com o histórico de violência das principais organizadas dos dois clubes.
E trataram de organizar um esquema todo especial para evitar o contato entre os torcedores rivais. Houve o pedido de participação dos brasileiros, via CBF.
O primeiro contato já havia sido feito em Manaus, quando houve a partida entre Brasil e a Seleção Uruguaia.
Uma das ideias principais é checar os nomes dos torcedores organizados que forem ao Uruguai. Cruzar dados. Para garantir que aqueles com problemas com a justiça brasileira não vá ao jogo.
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Além disso, as autoridades estudam exigir que quem quiser ir para Montevidéu comprove que tem um local para se instalar. A reserva paga de hotel, por exemplo. Para evitar torcedores andando em grupo na madrugada no Uruguai.
As principais torcidas deverão ser acompanhadas por policiais desde que deixarem suas sedes para ir à final, assistirem ao jogo e voltarem. Em uma operação conjunta entre autoridades brasileira e uruguaia.
A preocupação é muito maior do que foi no confronto de 2020, com Palmeiras e Santos. Além do jogo no Maracanã só ter convidados, a rivalidade bélica entre as torcidas não se compara. O conflito entre palmeirenses e flamenguistas é muito maior.
Há a ideia que os clubes façam um trabalho de conscientização dos torcedores. Para que eles não briguem no estádio, de maneira alguma, e prejudiquem seus clubes, já que a Conmebol promete ser firme com quem 'estragar' a festa da final.
A fama de alguns vândalos infiltrados nas organizadas de Palmeiras e Flamengo fez as autoridades escolherem o caminho da precaução.
A preocupação com o confronto é real.
A operação das forças policiais do Brasil e do Uruguai não deixa dúvida.
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