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Cosme Rímoli - Blogs

Como Lucas Lima travou o caminho de Neymar ao Palmeiras. Fracasso do meia afastou pai do midiático jogador de Leila Pereira

Leila Pereira falava abertamente que seu maior desejo há oito anos era ter Neymar com a camisa verde e branca. A proximidade com o pai de jogador midiático acabou com a negociação de Lucas Lima. O fracasso do meia e a reação do clube afastaram Neymar Sênior e Leila

Cosme Rímoli|Do R7

Leila queria, sim, Neymar no Palmeiras. A proximidade com Neymar Sênior foi afetada mortalmente por Lucas Lima Reprodução/Instagram Leila Pereira

“Um jogador dos meus sonhos?

O Neymar.

Daqui a uns anos, ele vir jogar no Palmeiras... quem sabe?

No Palmeiras, nada é impossível.


Nada é impossível.

Seria lindo!...”


As palavras, sílabas por sílabas, foram ditas por Leila Pereira

A presidente do Palmeiras escancarava, em dezembro de 2017, seu maior desejo.


A dirigente já falou em entrevistas de maneira clara.

“Não sou mulher de falar por falar. Minhas palavras têm de serem levadas a sério.”

E qual o motivo de a mulher de maior poder na história do futebol brasileiro não ter ido atrás do sonho, que se tornou público?

Seria o maior ‘case’ midiático do centenário Palmeiras.

O motivo tem nome e sobrenome.

Lucas Lima.

O meia, que hoje atua no Sport, era o grande jogador do Santos na temporada 2017.

Cobiçado por Flamengo, Grêmio, Atlético Mineiro.

Só que o seu agente, na época, Neymar Sênior, optou pelo Palmeiras.

A negociação, conduzida pelo Alexandre Mattos, teve o aval do então presidente Mauricio Galiotte.

Foi amarrado um contrato de cinco anos.

O compromisso era absolutamente a favor do atleta.

Ele recebeu R$ 1,1 milhão a cada 30 dias por 60 meses.

Eram R$ 600 mil de salário no primeiro ano, subindo R$ 50 mil até chegar em R$ 800 mil em 2022.

Ele recebeu também R$ 15 mil por partida disputada.

Foram nada menos do que 171 jogos.

Ou seja, R$ 2,5 milhões.

E mais R$ 15 milhões em luvas, diluídas.

Mais R$ 250 mil por mês.

Marcou apenas 13 gols e deu 22 assistências, participação pífia, pelo que se esperava dele.

O clube gastou mais de R$ 60 milhões pela passagem fracassada do jogador.

Alexandre Mattos venceu forte concorrência. Contratou Lucas Lima. Fracasso com jogador afetou a chance de o Palmeiras ter Neymar Palmeiras

Leila Pereira ‘herdou’ Lucas Lima.

Quando ela assumiu o cargo em janeiro de 2022, já queria a rescisão com o atleta.

Seu fracasso técnico era evidente.

Mas Neymar Sênior foi firme.

Não quis e disse que o combinado teria de ser cumprido.

Leila tentou resolver politicamente a questão, mas não houve acordo.

O empresário não via o Palmeiras defendendo seu atleta.

Ele acabou massacrado pela imprensa e pela torcida.

O meia se sentia sem apoio, desprotegido.

Mas foi aconselhado a não fraquejar e seguir recebendo o melhor contrato que fez na vida.

O desgaste pessoal entre a presidente e o agente de Lucas Lima foi inevitável.

E resultou na total impossibilidade da dirigente realizar seu velho sonho.

Neymar Sênior deixou de pensar mais na chance de levar o filho, ao clube que ele torcia, na infância.

Sim, Neymar era palmeirense.

A relação entre o empresário e a dirigente acabou.

Leila demonstrou sua insatisfação com a impossibilidade do grande ato midiático, que seria repatriar o melhor jogador brasileiro desta geração, que o atacou de forma gratuita.

Sim, o garoto da direita, é Neymar. Com a camisa do time que torcia na infância. O Palmeiras Reprodução/Arquivo Pessoal

“Quero investir em alguém que venha imediatamente, que entre amanhã se o técnico decidir.

O Palmeiras não é departamento médico.

(Neymar é) Grande jogador, mas ele vai para o Santos.

Eu não admito que um jogador contratado pelo Palmeiras não esteja apto a jogar imediatamente.

(Se ele vai voltar ao futebol brasileiro?) Não sei, tem que perguntar no Santos, mas aqui não, não viria.”

O ataque foi em novembro de 2024.

Lucas Lima acabou sendo o grande pivô do fim do sonho de Leila Pereira.

De ter Neymar com a camisa verde do Palmeiras.

Como adulto e não só de brincadeira, como torcedor mirim...







Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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