Com medo do rebaixamento, Roger e Mano não querem voltar ao Grêmio
O clube gaúcho, que demitiu Felipão, sondou Roger Machado e Mano Menezes. Diante da séria ameaça de queda para a Série B, os dois disseram 'não'. Usaram a desculpa que trabalharão apenas em 2022
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Roger Machado e Mano Menezes.
Treinadores desempregados.
De filosofias, características de montagem de time, personalidade, geração, completamente diferentes.
O único elo é que ambos possuem fortes laços com o Grêmio.
Mas, sondados, ambos foram pelo mesmo caminho.
Se recusaram sequer a conversar com a diretoria.
Usaram como desculpa que irão trabalhar só em 2022.
Os dirigentes, depois da demissão de ontem de Felipão, tinham a certeza de que um novo técnico chegaria imediatamente ao clube.
Mas a situação do clube no Brasileiro é dramática.
Restam 15 partidas, o Grêmio está na penúltima colocação.
Tem 23 pontos em 69 possíveis.
A diretoria busca seu quarto treinador.
Foram três muito diferentes: Renato Gaúcho, Tiago Nunes e Felipão.
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Como acontece em inúmeros clubes, os jogadores defendem a manutenção do auxiliar Thiago Gomes. Ele tem muita proximidade com os atletas e sabem que desejam atuar em um time, ao contrário que Felipão montava, busque o ataque.
Mas a diretoria gremista não sossega.
O paraguaio Arce no Cerro Porteño segue interessando.
Há os que seguem defendendo Lisca.
Não há a menor preocupação com coerência.
Juntar elenco com treinador ofensivo, defensivo, vibrante, contido.
O que o presidente Romildo Bolzan quer é o quarto treinador deste ano, com capacidade para tirar o Grêmio da zona do rebaixamento.
E depois pensar em 2022.
Mas não está nada fácil.
Os técnicos sabem o que terão pela frente.
Pressão da rígida mídia gaúcha, dos torcedores, da direção.
Ninguém aceita mais um rebaixamento do Grêmio...
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