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City poderia ter massacrado o pobre Urawa Reds. Guardou forças para a final contra o Flu. 'Queremos o título', avisa Guardiola

3 a 0 foi pouco demais para o Manchester City. Mesmo sem Haaland, De Bruyne e Doku, lesionados e também fora da final, a partida contra o Urawa foi em ritmo de treino. Guardiola já avisou: 'Queremos o título'

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


City não fez muito mais gols porque se poupou para a final contra o Flu. Jogo foi enfadonho
City não fez muito mais gols porque se poupou para a final contra o Flu. Jogo foi enfadonho

São Paulo, Brasil

Não é à toa que a Fifa decidiu mudar a fórmula de disputa do Mundial de Clubes.

848 passes contra 288.

24 arremates a gol contra dois.

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Chegou a ser enfadonha a vitória do Manchester City por 3 a 0, diante do Urawa Reds, na semifinal, na Arábia Saudita.

A decisão será aquela que até uma criança de 7 anos que acompanha futebol já sabe.

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Manchester City, como favorito, enfrentará o Fluminense, na sexta-feira.

A excelente notícia para o time de Fernando Diniz são as confirmadas ausências de Haaland, De Bruyne e Doku na decisão.

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Todos contundidos. 

Mesmo assim, o clube inglês tem enorme potencial, com soluções no seu bilionário elenco, comandado pelo melhor treinador do planeta.

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Pep Guardiola não se apertou por perder o "tanque de guerra" norueguês artilheiro, Haaland. 

Tratou de fazer hoje o City desfilar seu toque de bola extraordinário, seu um atacante fixo como referência. Com toda paciência e talento, o esquema básico 3-6-1 flutuava para o 3-4-3, 3-3-4, 3-5-2. O que importava era manter a bola. Nas intermediárias ou trocando passes, de um lado para o outro, do ataque.

O time japonês do treinador Maciej Skorza não tinha o que fazer, a não ser manter suas linhas de 5-4-1, lutando com todas as forças para que a derrota não fosse um massacre.

Não foi pela dedicação incrível dos jogadores do Urawa e também pelo desinteresse da equipe inglesa. 

Diante da marcação rígida, mas absolutamente leal do time japonês e porque a final já será daqui a três dias, não havia nada que fizesse os ingleses lutarem por um placar histórico, humilhante. Porque, se forçassem, conseguiriam.

As chances eram criadas em profusão.

Bernardo Silva, Matheus Nunes, Kovacic e Foden enlouqueciam o sistema defensivo oriental. Mas, para aliviar a avalanche, havia Grealish. Jogador talentoso da seleção inglesa, mas que viveu uma partida de enorme egoísmo. Cansou de estragar ataques do Manchester City por prender a bola demais. Situação incomum nas equipes solidárias e com excelente conjunto que Guardiola costuma montar.

O Urawa Reds conseguiu se segurar graças a grandes defesas do goleiro Nishikawa. Até que, aos 43 minutos do primeiro tempo, Höibraaten tentou cortar cruzamento do brasileiro naturalizado português Matheus Nunes. E marcou contra.

A mínima esperança japonesa, de um contragolpe perfeito, desabou.

No segundo tempo, o City se impôs de forma ainda mais contundente.

Se não fosse o egoísta Grealish, o jogo teria muito mais gols do que os que fizeram Kovacic, ao receber lançamento maravilhoso de Walker, aos 6 minutos. E Bernardo Silva, aos 13 minutos, no rebote de Nishikawa.

Os ingleses seguiram com total posse de bola, mas muito menos ambição.

Terminaram a partida em ritmo de treino.

Se poupando para a final contra o Fluminense.

E, sim, há muita vontade de Guardiola vencer novamente o Mundial.

Ele já venceu a decisão mais fácil de todos os tempos, em 2011, quando o seu Barcelona fez o que quis com o Santos. E goleou por 4 a 0. 

"Fomos pacientes, fizemos um bom jogo e agora estamos na final que buscávamos. Agora é aproveitar esses dois, três dias [até a decisão]. Queremos o título", resumiu o técnico espanhol, depois da fácil vitória de hoje.

Será o confronto do mestre e seu pupilo.

Fernando Diniz nunca escondeu que se inspira taticamente em Guardiola.

Sobre a decisão só há duas certezas.

O favoritismo é inglês.

E o jogo não será enfadonho como o de hoje...

Kennedy, Ganso e Felipe Melo são alguns dos 'desacreditados' que levaram o Flu à final do Mundial

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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