Ceni não está satisfeito com Calleri. Quer Wesley para brigar para ser companheiro de Luciano
O argentino não voltou com o mesmo poder de fogo de 2016. Está mais lento, menos participativo. Ceni já deu seu aval e falou com Wesley Moraes, do Aston Villa
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Rogério Ceni não gostou do desempenho de Calleri.
Ele pode ser um ídolo para a torcida, mas, dentro de campo, não rendeu.
Quinze jogos, cinco gols.
Nenhuma assistência.
O jogador de 28 anos se mostrou lento, pesado, sem a mobilidade que o treinador desejava.
Não foi o parceiro de Luciano como muitos, na diretoria do São Paulo, sonhavam.
Daí a determinação firme de Ceni na busca de outro atacante agudo.
Porque o clube está fazendo o impossível para negociar Pablo, que jamais justificou os 6 milhões de euros, atuais R$ 38 milhões, por 70% dos seus direitos ao Athletico Paranaense.
Calleri vai ficar.
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Mas terá concorrência forte. A direção já tem mais do que encaminhado o empréstimo de Wesley Moraes, jogador do Aston Villa. O atacante de 25 anos teve enorme sucesso no início da carreira, na temporada 2017/2018, sendo escolhido como o melhor jogador jovem da Bélgica.
Foi a maior contratação do Aston Villa: R$ 165 milhões, em 2019. Foi convocado por Tite no lugar de David Neres para os amistosos contra a Argentina e a Coreia do Sul.
Mas uma gravíssima contusão travou a ascensão do jogador. No dia 1º de janeiro de 2020, ele rompeu os ligamentos do joelho direito. Wesley foi operado e só voltou no fim da temporada, em abril. Não conseguiu o mesmo rendimento.
Foi emprestado ao Brugge para que tentasse recuperar o futebol, a confiança. Mas seu desempenho foi muito ruim. Ele entrou em apenas sete partidas. Uma só como titular.
Antes da efetivação da sua contratação, Rogério Ceni fez questão de entender seu momento físico. Se ele pode ser o atacante ágil e definidor que era quando surgiu no futebol belga.
O treinador gostou do que ouviu, e as negociações por empréstimo até dezembro de 2022 estão mais do que avançadas.
A ideia é usá-lo como homem de definição.
No lugar de Calleri.
O argentino já percebeu que não tem o mesmo espaço, o mesmo prestígio que tinha no São Paulo há cinco anos.
O jogador também se iludiu.
Acreditou que seria formado um grande time no Morumbi, sob o comando de Hernán Crespo.
Só que tudo deu errado.
Crespo, que era fã do seu futebol, foi demitido.
Agora, o São Paulo procura um jogador para o seu lugar.
Calleri tem contrato até o fim de 2022.
Não será surpresa se ele decidir não ficar tanto tempo.
Não como reserva.
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