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CBF quer pacto entre clubes, jogadores e juízes. Para unificação de critérios de arbitragem no Brasil. E minimizar erros e protestos. Copiando o que a Inglaterra fez com a Premier League

O presidente Samir Xaud confidenciou a aliados que a situação está insustentável. Com reclamações generalizadas e falta de critérios dos árbitros de campo e comandantes do VAR

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A CBF busca um pacto entre clubes, jogadores e árbitros para unificar critérios de arbitragem no Brasil.
  • A crise na arbitragem é considerada insuportável, com constantes protestos e reclamações por parte dos clubes da Série A.
  • Um encontro semelhante ao realizado na Inglaterra está sendo proposto para padronizar as regras de arbitragem e melhorar a credibilidade do futebol brasileiro.
  • Dirigentes concordam que a profissionalização dos árbitros e o aumento de suas remunerações são essenciais para a melhoria da arbitragem.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ramon Abatti Abel segue afastado por erro no clássico São Paulo e Palmeiras Cesar Greco/Palmeiras

Para salvar a credibilidade do futebol brasileiro.

Esse é o principal argumento de aliados de Samir Xaud.


O presidente da CBF concordou.

A crise da arbitragem está insuportável.


Toda rodada há clubes protestando.

Pedindo vetos de árbitros.


E juízes mostrando total falta de critérios.

O que vale em uma partida não vale para outra.


A situação é assustadora.

Praticamente todos os clubes da Série A já se queixaram com Samir.

O coordenador geral da Comissão de Arbitragem, Rodrigo Cintra, já foi diversas vezes cobrado veementemente pelos dirigentes.

Mandou alguns árbitros para a tal ‘reciclagem’, conhecida como ‘geladeira’ que, na prática, é um afastamento dos jogos.

Como Ramon Abatti, que não foi perdoado por errar no clássico São Paulo e Palmeiras.

Em compensação, Wilton Pereira Sampaio, que tem cometido deslizes, segue apitando normalmente.

O erro imperdoável de Rafael Klein, ontem no Allianz Parque, é outro exemplo inaceitável.

Gustavo Gómez deu uma entrada violentíssima em Wanderson. Deveria ter sido expulso, aos 12 minutos do primeiro tempo. Se justiça fosse feita, mudaria completamente o cenário do jogo importantíssimo, entre o líder e o terceiro colocado do Brasileiro.

A ideia apresentada a Xaud é um grande encontro entre dirigentes, jogadores, árbitros e até representantes das tevês. Para que o Brasil passe a seguir um critério para os juízes de campo e do VAR.

Já para 2026.

Xaud quer a unificação dos critérios dos árbitros no Brasil. Hoje não há. Cada um dá a sua interpretação para a mesma jogada Divulgação/CBF

Algo como um simpósio, quase um pacto, como o que aconteceu na Inglaterra.

Há também em discussão a formação de um ‘pelotão de elite’.

Entre 50 e 100 árbitros.

E trabalhariam nos principais campeonatos nacionais.

Brasileiro e Copa do Brasil.

Ficaram concentrados na Granja Comary, pelo menos nos primeiros meses, para padronizar a maneira de apitar.

Os pagamentos ainda seriam como é hoje.

Como cachês por jogos.

Mas o valor seria aumentado para que pudessem se dedicar ainda mais à arbitragem.

Marcelo de Lima Henrique revelou que árbitros Fifa ganham R$ 10 mil por jogo. Na final, por exemplo, da Copa do Brasil de 2024, R$ 15 mil.

Até os dirigentes de clubes concordam que o valor é mesmo baixo demais, diante da enorme responsabilidade.

“Nós ficamos nas mãos de amadores. Eles são honestos. Mas precisam ter outra ocupação para sobreviver. Se eles fossem profissionalizados, o rendimento seria muito melhor”, repete o treinador do Palmeiras, Abel Ferreira.

Cruzeiro não quer mais Rafael Klein apitando seus jogos. CBF vê necessidade de unificação de critérios de arbitragem no Brasil Cesar Greco/Palmeiras

Leonardo Jardim, técnico do Cruzeiro, ficou tão revoltado com Rafael Klein que ontem disse que avalia deixar o futebol brasileiro.

“Não são os jogadores quem definem as partidas no Brasil. São os árbitros”, desabafou.

A CBF quer seguir o exemplo da Inglaterra, da Premier League, que fez simpósios para padronizar a arbitragem. Há nitidamente a ‘escola inglesa’, com os juízes permitindo ritmo veloz, empolgante aos jogos.

Mas os atletas também foram obrigados a colaborar.

Reclamações veementes, cercar os juízes para protestar são atitudes seriamente punidas. Críticas pesadas à imprensa também, para preservar a credibilidade do jogo.

O encontro deve ser definido assim que acabar a temporada.

Os dirigentes dos principais clubes do Brasil acreditam também que chegou a hora de uma mudança drástica na arbitragem.

E ela acontecerá, de acordo com a CBF.

O futebol deste país ficará grato.

A hora é de resgatar a credibilidade....

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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