CBF quer pacto entre clubes, jogadores e juízes. Para unificação de critérios de arbitragem no Brasil. E minimizar erros e protestos. Copiando o que a Inglaterra fez com a Premier League
O presidente Samir Xaud confidenciou a aliados que a situação está insustentável. Com reclamações generalizadas e falta de critérios dos árbitros de campo e comandantes do VAR
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Para salvar a credibilidade do futebol brasileiro.
Esse é o principal argumento de aliados de Samir Xaud.
O presidente da CBF concordou.
A crise da arbitragem está insuportável.
Toda rodada há clubes protestando.
Pedindo vetos de árbitros.
E juízes mostrando total falta de critérios.
O que vale em uma partida não vale para outra.
A situação é assustadora.
Praticamente todos os clubes da Série A já se queixaram com Samir.
O coordenador geral da Comissão de Arbitragem, Rodrigo Cintra, já foi diversas vezes cobrado veementemente pelos dirigentes.
Mandou alguns árbitros para a tal ‘reciclagem’, conhecida como ‘geladeira’ que, na prática, é um afastamento dos jogos.
Como Ramon Abatti, que não foi perdoado por errar no clássico São Paulo e Palmeiras.
Em compensação, Wilton Pereira Sampaio, que tem cometido deslizes, segue apitando normalmente.
O erro imperdoável de Rafael Klein, ontem no Allianz Parque, é outro exemplo inaceitável.
Gustavo Gómez deu uma entrada violentíssima em Wanderson. Deveria ter sido expulso, aos 12 minutos do primeiro tempo. Se justiça fosse feita, mudaria completamente o cenário do jogo importantíssimo, entre o líder e o terceiro colocado do Brasileiro.
A ideia apresentada a Xaud é um grande encontro entre dirigentes, jogadores, árbitros e até representantes das tevês. Para que o Brasil passe a seguir um critério para os juízes de campo e do VAR.
Já para 2026.

Algo como um simpósio, quase um pacto, como o que aconteceu na Inglaterra.
Há também em discussão a formação de um ‘pelotão de elite’.
Entre 50 e 100 árbitros.
E trabalhariam nos principais campeonatos nacionais.
Brasileiro e Copa do Brasil.
Ficaram concentrados na Granja Comary, pelo menos nos primeiros meses, para padronizar a maneira de apitar.
Os pagamentos ainda seriam como é hoje.
Como cachês por jogos.
Mas o valor seria aumentado para que pudessem se dedicar ainda mais à arbitragem.
Marcelo de Lima Henrique revelou que árbitros Fifa ganham R$ 10 mil por jogo. Na final, por exemplo, da Copa do Brasil de 2024, R$ 15 mil.
Até os dirigentes de clubes concordam que o valor é mesmo baixo demais, diante da enorme responsabilidade.
“Nós ficamos nas mãos de amadores. Eles são honestos. Mas precisam ter outra ocupação para sobreviver. Se eles fossem profissionalizados, o rendimento seria muito melhor”, repete o treinador do Palmeiras, Abel Ferreira.

Leonardo Jardim, técnico do Cruzeiro, ficou tão revoltado com Rafael Klein que ontem disse que avalia deixar o futebol brasileiro.
“Não são os jogadores quem definem as partidas no Brasil. São os árbitros”, desabafou.
A CBF quer seguir o exemplo da Inglaterra, da Premier League, que fez simpósios para padronizar a arbitragem. Há nitidamente a ‘escola inglesa’, com os juízes permitindo ritmo veloz, empolgante aos jogos.
Mas os atletas também foram obrigados a colaborar.
Reclamações veementes, cercar os juízes para protestar são atitudes seriamente punidas. Críticas pesadas à imprensa também, para preservar a credibilidade do jogo.
O encontro deve ser definido assim que acabar a temporada.
Os dirigentes dos principais clubes do Brasil acreditam também que chegou a hora de uma mudança drástica na arbitragem.
E ela acontecerá, de acordo com a CBF.
O futebol deste país ficará grato.
A hora é de resgatar a credibilidade....
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