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Cosme Rímoli - Blogs

CBF perde a confiança em Diniz. Foram vexames demais. Se Ancelotti não assumir, não será ele o treinador da Copa dos EUA

O treinador tentou disfarçar os vexames que faz a Seleção passar sob seu comando. Tenta convencer que os 'resultados não importam'. São os resultados que colocam o Brasil no sexto lugar das Eliminatórias. Constrangedor

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Diniz tentou escapar da cobrança pelas derrotas. Dizendo que os resultados não importam. Constrangedor
Diniz tentou escapar da cobrança pelas derrotas. Dizendo que os resultados não importam. Constrangedor

São Paulo, Brasil

Fernando Diniz escolheu a saída mais deprimente para explicar os recorde negativos que, sob o seu comando, a Seleção Brasileira enfrenta.

Como perder pela primeira vez na história das Eliminatórias em casa. Ter três derrotas seguidas na competição, algo que era impensável. E, em seis rodadas, deixar o Brasil na sexta colocação.

Atrás de Uruguai, Argentina, Colômbia, Venezuela e Equador.


Diniz decidiu ir contra o básico de qualquer esporte. O treinador, que é psicólogo, teve a coragem de dizer que os resultados não importam. 

Ele sabe que fracassou na Seleção. Em seis partidas das Eliminatórias, ganhou duas, as mais fáceis, contra Bolívia e Peru. Empatou com a Venezuela. E perdeu para Uruguai, Colômbia e Argentina.


Até a mídia carioca, que o defendia e o colocou na Seleção, reviu sua postura.

E defende a chegada de Carlo Ancelotti.


"Eu vou falar a mesma coisa que falei quando o Fluminense ganhou a Libertadores: você não pode achar que a vida é só estatística, se ela for só estatística está tudo muito ruim.

"Mas se a gente analisar como um processo de mudança, de jogadores, teve muitas coisas. Hoje tivemos três jogadores que disputaram a última Copa do Mundo, a Argentina teve quase um time completo. E jogando assim, com confiança plena, porque se a Argentina perdesse hoje, como perdeu do Uruguai, tinha uma aceitação do público diferente."

O treinador também buscou escudo para os fracassos no rendimento dos jogadores.

"Como é que vai fazer para ganhar? Deixar de evoluir, deixar de construir? Deixar de acreditar nos meninos que jogaram hoje, um monte que nasceu nos anos 2000? Isso é o futuro que a gente tem..."

E, lógico, Diniz tratou de elogiar os rivais, para explicar o fraco desempenho do Brasil.

"A Venezuela empatou, depois meteu 3 a 0 no Chile. A Venezuela não é mais a Venezuela de 40 anos atrás. E você vai ver isso nas Eliminatórias. A Argentina perdeu do Uruguai agora, e esse é o futebol de hoje."

Diniz não comandará mais a Seleção nas Eliminatórias.

O técnico estará comandando o Brasil em dois amistosos, em 2024.

Contra a Espanha e Inglaterra, na Europa.

Depois, de acordo com a cúpula da CBF, Carlo Ancelotti assumirá.

Se acontecer qualquer problema, como o italiano desistindo, por exemplo, não há mais a mesma convicção de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

Para vários presidentes de Federações, que influenciam nas escolhas de Ednaldo, Diniz não se mostrou maduro para assumir a Seleção definitivamente.

Os fracassos nas Eliminatórias o tiraram da luta pelo cargo na Copa dos Estados Unidos.

Mais uma lição para o técnico.

Os resultados no futebol contam e muito.

São fundamentais.

O futebol brasileiro é obrigado a conviver com derrota que jamais teve.

Graças às decisões de Diniz.

Não adianta o treinador tentar disfarçar...

Veja fotos da briga generalizada entre brasileiros e argentinos no Maracanã

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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