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Cássio marca o renascimento de Alexandre Mattos, depois das decepções no Atlético Mineiro, Athletico e Vasco da Gama

A festa para a chegada de Cássio, no Cruzeiro, é o primeiro passo para o homem que já foi chamado de Alexandre ‘Mitto’ no Palmeiras, recomeçar sua história de executivo/estrela

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Cássio chega com festa no Cruzeiro. Primeira contratação do renascimento de Alexandre Mattos

Há 20 dias, quando foi oficializado como novo executivo do Cruzeiro, Alexandre Mattos, ligou para Carlos Leite.

Disse para o empresário de Cássio que, se o Corinthians não estava mais valorizando o goleiro, a Toca da Raposa o estaria esperando, como líder e ídolo respeitado.

Mattos já havia convencido o bilionário empresário Pedro Lourenço.

Falou da ‘grande oportunidade’ que surgia.

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Além da possível concorrência do Grêmio.

A hora era ‘de agir’.

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E com toda a firmeza ofereceu um contrato de três anos para o jogador.

Leite permitiu que Mattos conversasse com Cássio.

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E, rapidamente, tudo ficou acertado.

O jogador e o empresário tinham dinheiro a receber do Corinthians.

Conversaram com o assustado presidente Augusto Melo.

Disseram que abririam mão do que tinham para receber.

Com a condição da rescisão de contrato imediata.

Cássio tinha compromisso até dezembro.

Primeiro, Melo ofereceu um ano de contrato.

Depois, dois.

Quando soube que Mattos tinha oferecido três anos, ofereceu o mesmo prazo.

Mas Cássio foi firme.

Já havia dado sua palavra ao Cruzeiro e não haveria mais volta.

E pedia a liberação como recompensa pelos 12 anos importantíssimos que passou no Parque São Jorge.

Pelas 712 partidas.

Pelos nove títulos.

Mattos acompanhava tudo por mensagens e telefonemas.

A empolgação do empresário Pedro Lourenço e dos seus auxiliares foi tanta que a notícia vazou, quase que instantaneamente, em Belo Horizonte.

E no Brasil.

Alexandre Mattos precisa dar a 'volta por cima', depois de trabalhos decepcionantes no Atlético Mineiro, no Athletico e no Vasco

Depois de dez anos, Mattos volta para um recomeço no Cruzeiro.

O dirigente fez história no Palmeiras, com Paulo Nobre e Mauricio Galiotte, após a finalização do Allianz Parque.

Ganhou enorme prestígio pelas contratações importantes.

Luiz Adriano, Mayke, Gustavo Gómez, Gustavo Scarpa, Marcos Rocha, Weverton, Deyverson, Felipe Melo, Luan e Dudu foram alguns dos jogadores que contratou.

A pior delas, no entanto, foi a mais cara.

E que traumatizou Leila Pereira, que emprestou dinheiro, como dona da Crefisa.

O colombiano Borja, que consumiu R$ 70 milhões.

Mattos entrou em choque com as organizadas.

E também politicamente no Palmeiras.

Tanto que não ficou no cargo quando Leila assumiu.

Ficou cinco anos no clube.

Saiu no final de 2019.

Depois de uma estranha negociação com o Reading, clube inglês, voltou ao país.

Acertou com o Atlético Mineiro, em 2020, até o final de 2021.

Mas não conseguiu montar uma grande equipe.

E foi demitido no início de 2021.

De janeiro de 2022 até o final de 2023 ficou no Athletico Paranaense.

Ficou apenas 100 dias no Vasco e entrou em choque com os donos da SAF, da 777 Partners.

E foi demitido.

Havia acertado sua volta ao América Mineiro, seu primeiro clube.

Mas Ronaldo vendeu o Cruzeiro para Pedro Lourenço.

O executivo foi o primeiro nome chamado para reforçar a diretoria.

E Cássio, a grande contratação de sua volta à Toca da Raposa, onde conseguiu montar uma equipe poderosíssima, campeã do Brasil em 2013 e 2014.

Dez anos depois, Alexandre Mattos prova.

Está renascendo...






Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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