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Caso Caboclo renuncie, o futuro de Tite na seleção fica sob risco

Uma crise sem precedentes pode fazer o presidente da CBF, Rogério Caboclo, renunciar. Se ele sair, o técnico Tite e o coordenador Juninho ficam ameaçados

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Caso Caboclo renuncie, a situação de Tite não está garantida. Nem de Juninho Paulista
Caso Caboclo renuncie, a situação de Tite não está garantida. Nem de Juninho Paulista

São Paulo, Brasil

Situação gravíssima no comando do futebol brasileiro.

A ponto de não ser surpresa se o presidente da CBF, Rogério Caboclo, ser obrigado a renunciar.

Por conta de denúncias contra o dirigente.


Uma funcionária da entidade, que se afastou há três semanas, seria o pivô da situação.

Ela poderia ter provas irrefutáveis contra atitudes de Caboclo.


A mulher trabalharia na CBF desde os tempos de Marco Polo del Nero.

Dependendo quais forem as denúncias, o Comitê de Ética da Fifa poderia afastar o presidente imediatamente do cargo.


Os vices Castellar Modesto Guimarães e Fernando Sarney já são apontados até como favoritos à sucessão.

O clima é tenso na sede da entidade.

A incerteza perdura.

Ninguém fala uma palavra oficialmente sobre o que está acontecendo.

Mas a questão não é segredo nas sedes das Federações Estaduais.

Caso a situação se confirme e Caboclo tenha de renunciar, muitas mudanças podem acontecer.

A primeira delas envolve Tite, que é uma escolha pessoal do atual presidente da entidade. Quando o Brasil perdeu a Copa do Mundo da Rússia, a continuidade do treinador não era unanimidade entre a cúpula da entidade. 

Assim também a escolha como coordenador da seleção, Juninho Paulista.

Várias diretorias da entidade podem mudar de mãos.

Juninho Paulista, que sucedeu Edu, também não está seguro, caso Caboclo deixe a presidência
Juninho Paulista, que sucedeu Edu, também não está seguro, caso Caboclo deixe a presidência

Os cargos são de confiança do presidente da CBF.

A funcionária que pode revolucionar o futebol deste país estaria afastada.

Há três semanas.

O motivo: 'problemas de saúde'.

Caso Caboclo renuncie, o vice mais velho, o coronel Antônio Carlos Nunes, de 82 anos, terá de fazer nova eleição. E os candidatos precisam ser, obrigatoriamente, os vices da entidade. 

Antônio Aquino (Acre), Ednaldo Rodrigues (Bahia), Castellar Guimarães (Minas Gerais), Fernando Sarney (Maranhão), Francisco Noveletto (Rio Grande do Sul), Marcus Vicente (Espírito Santo) e Gustavo Feijó (Alagoas), além do próprio Nunes.

Caboclo até teria procurado o ex-presidente Ricardo Teixeira para se aconselhar.

Os vazamentos seguem acontecendo de maneira impressionante.

Caboclo está incomunicável.

A situação precisa ser esclarecida.

O mais rápido possível...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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