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Carlos Miguel, goleiro reserva do Corinthians, dá uma lição para Weverton, do Palmeiras. Assume a falha. Não foge dos jornalistas

Carlos Miguel teve personalidade suficiente para 'enfrentar' a imprensa. Explicar, assumir sua falha no gol da Ponte Preta. Uma semana antes, Weverton fugiu dos jornalistas, cercado de seguranças, por gol do Corinthians

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


Carlos Miguel, ao contrário de Weverton, teve uma postura firme. Assumiu a falha. Não fugiu dos jornalistas
Carlos Miguel, ao contrário de Weverton, teve uma postura firme. Assumiu a falha. Não fugiu dos jornalistas Rodrigo Coca/Corinthians

São Paulo, Brasil

"Todo mundo vai ter muitas opiniões, não adianta eu falar aqui. Vai ter muitos me xingando hoje falando que falhei. E eu não estou nem aí para eles, cada um tem sua opinião", iniciou o goleiro.

"Faz parte, é o futebol, estamos aqui para isso e não posso ter medo de arriscar nunca. “Não gosto de derrota, fiquei bem bravo, bem bravo mesmo com a derrota. Mas tenho noção que temos um caminho gigantesco pela frente”.

“O lance do gol foi que o Elvis bateu muito bem na bola. Eu tentei espalmar para o lado, mas acabou indo para a frente. Foi na cabeça do cara (Iago Dias).

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"Faz parte, é o processo do trabalho."

Esse foi o depoimento de Carlos Miguel.

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Com 25 anos, só dependeria dele dar entrevistas ou não, depois da derrota do Corinthians, ontem em Itaquera.

Na frieza dos números, sua falha foi a responsável material pela vitória da Ponte Preta, por 1 a 0.

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Até jornalistas que estavam cobrindo a partida ficaram surpresos.

Não acreditaram quando o goleiro quis falar com a imprensa. Sobre uma falha.

E a comparação foi inevitável com o que havia ocorrido uma semana antes.

Quando Weverton falhou contra o Corinthians.

O goleiro de 36 anos calculou mal onde estava e esperava que o chute de Garro fosse para fora.

E até encolheu seus braços.

Foi o gol de empate do Corinthians em 2 a 2.

O experiente jogador, que esteve na Copa do Mundo de 2022, bicampeão da Libertadores, três vezes campeão do Brasil, medalha de ouro olímpica, fugiu dos jornalistas.

Saiu dos vestiários da Arena Barueri cercado de seguranças.

Não falou uma palavra sobre sua falha. 

Segue assim até hoje.

Fez pior.

Mandou sua assessoria bloquear os comentários nas suas redes sociais.

Tudo muito exagerado.

Weverton tem crédito demais com a torcida do Palmeiras.

Poderia se explicar e a vida seguiria.

Mas ele não preferiu fugir, fingir que nada aconteceu.

Postura condenável.

Até porque Weverton é figura fácil quando o Palmeiras vence.

Carlos Miguel, 11 anos mais jovem, tem muito a ensinar ao goleiro palmeirense, que está mal orientado.

Os verdadeiros líderes se mostram nas derrotas.

Comemorar é fácil...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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