Cadeia ficou para trás. Com cachês milionários, Ronaldinho voltou
Prisão no Paraguai não alterou imagem de Ronaldinho Gaúcho. Volta a ganhar milhões em publicidade. E segue embaixador do Brasil e do Barcelona
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Cinco meses de cadeia no Paraguai.
Investigado por lavagem de dinheiro.
E por falsificação de passaportes.
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A imagem com algemas ganhou o mundo.
Foi inocentado.
Depois, enfrentou a acusação colocar seu sorriso dentuço, conhecido no planeta, para uso de uma empresa que organizava esquema de pirâmide financeira de bitcoins.
A situação ainda não está resolvida.
O que poderia ter desmoralizado, acabado com a imagem de um ídolo midiático, teve efeito contrário.
Empresas seguem querendo ter o ex-jogador eleito, por duas vezes o melhor do mundo, para anunciar seus serviços.
Pagando cachês milionários.
Os 150 dias de cadeia ficaram para trás.
O retorno já foi irônico.
Mal foi solto e a frase "O Ronaldinho voltou ao Brasileirão", esteve por trás de jogos do Campeonato Brasileiro, em placas de publicidade.
Eram anúncios da casa de apostas pela Internet, Betcris, com origem de Malta.
E eles seguem em jogos mais importantes do Brasileiro, que tenham a transmissão pela Globo.
Além das placas de led, Ronaldinho Gaúcho gravou vários vídeos para a rede de apostas on line.
E ainda deu sua imagem para o site da Betcris no Brasil.
Seu cachê não foi divulgado.
Mas o mercado publicitário acredita que envolve milhões de reais.
Depois do retorno retumbante, Ronaldinho só ainda não está estrelando outra campanha, desta vez na tevê brasileira, por contra do atraso por ter contraído Covid.
Mas nos próximos dias, por um cachê de R$ 1 milhão, ele estrelará propaganda do aplicativo de ônibus interestaduais Buser.
Ele aparecerá de surpresa em um embarque de ônibus da empresa.
Batucará e cantará pagode com os passageiros.
A produção das propagandas custará R$ 1,5 milhão.
O foco será as viagens no final do ano.
Ronaldinho Gaúcho não perdeu o posto de embaixador oficial do Brasil, mesmo com o período que passou preso.
A Embratur confirmou que a investigação no Paraguai foi uma 'questão pessoal' do ex-jogador. E que o cargo de embaixador é voluntário, sem ônus para o país.
Em 2017, ele acertou contrato de dez anos como representante do Barcelona, clube onde se consagrou. O compromisso esteve para ser cancelado com a prisão no Paraguai. Não foi. Ou seja, ele segue representando o clube catalão no mundo.
Outra situação bizarra.
Para deixar a cadeia no Paraguai, ele pagou 200 mil dólares como fiança. Ao receber o dinheiro de volta, o ex-jogador recebeu nada menos do que R$ 518 mil a mais. Por conta da valorização do dólar.
Ronaldinho já está sendo sondado, para quando a pandemia passar, voltar a fazer jogos-exibições, ganhando alto cachê, pelo mundo. Além de seguir interessando as agências de publicidade.
Ou seja, sua imagem está recuperada.
Assim como o caso de Ronaldo Fenômeno, que muitos consideravam ter sido 'manchado para sempre', ao ser flagrado com três travestis em um motel, e se recuperou plenamente, Ronaldinho Gaúcho segue o mesmo caminho.
A prisão no Paraguai já ficou para trás.
Ele seguirá com suas campanhas publicitárias.
Representando o Barcelona.
E embaixador do Turismo do Brasil...
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