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Cosme Rímoli - Blogs

Boicote histórico do Real Madrid. Bola de Ouro é negada a Vinicius Júnior. Clube cancela viagem do time a Paris. Reação contra a injustiça

Pela primeira vez na história um clube vira as costas para consagrada premiação da revista France Football. A direção do Real Madrid decidiu não levar sua equipe, que será escolhida como a melhor de 2023/2024. Por Vinicius Júnior não ser o melhor do mundo

Cosme Rímoli|Do R7

O sonho de Vinicius Júnior desfeito. Enorme injustiça tira o seu prêmio de melhor do mundo Rafael Ribeiro/CBF

A direção do Real Madrid não tolerou a enorme injustiça.

O clube espanhol iria usar seu avião particular.

Levaria toda a delegação e Comissão Técnica para Paris.

A viagem seria uma celebração.


Pela conquista mais do que esperada da Bola de Ouro por Vinicius Júnior.

O troféu é entregue pela revista francesa France Football.


São 100 jornalistas do mundo todo que escolhem o melhor jogador do planeta.

Vinicius Júnior teve uma temporada perfeita pelo clube.


Venceu a Champions League, sendo enorme destaque.

Assim como o Espanhol e a Supercopa da Espanha.

Teve atuações excepcionais.

Só na Seleção Brasileira não conseguiu render.

Mas foi, disparado, o melhor do planeta.

O mais importante jornal esportivo francês, o L’Equipe, divulgou hoje a pesquisa popular para a premiação.

O brasileiro ficou disparado em primeiro, com 41,3% dos votos, Rodri, do Manchester City, ficou em segundo, com 13%.

O blog descobriu: Vinicius Junior tinha tanta certeza que chamou seu cabeleireiro particular para fazer um corte especial para a entrega do prêmio.

Só que, ao contrário do que a France Football divulga, o premiado de 2024 não receberá o anúncio na hora.

Mas antes.

A revista quer a certeza de que ele estará na premiação.

E a direção do Real Madrid soube hoje que Vinicius Júnior não foi escolhido.

A revolta foi enorme.

A decisão imediata.

Boicote histórico à premiação.

Pouco importou ao presidente Florentino Pérez saber que o Real Madrid receberia o prêmio de melhor equipe do mundo, na temporada 2023/2024.

Nem que Carlo Ancelotti poderia ter sido escolhido o melhor treinador.

Muito menos Lunin, o melhor goleiro.

Ou Güller, o melhor sub-21.

Nada de viagem.

Uma das maiores explicações para tamanha injustiça está no comportamento de Vinicius Júnior.

A maneira com que ele afronta os racistas que insistem na perseguição.

Muitos jornalistas europeus vão pelo caminho inverso do que acontece.

Acreditam que o fato de Vinicius Júnior dançar quando faz gols é uma afronta.

Postura provocativa.

Quanto é exatamente o contrário, ele é reativo.

Fazer gols, driblar e dançar é sua resposta diante da inércia da Federação Espanhola de Futebol, da Uefa, da Fifa.

O brasileiro é xingado de ‘macaco’ não só por ser negro.

Por ser o jogador adversário que pode desequilibrar qualquer partida, arrasar as equipes dos racistas.

Parte importante da imprensa espanhola adota esse discurso e culpa Vinicius Júnior pela perseguição.

A mais que provável vitória de Rodri, volante que ganhou a Eurocopa com a Espanha, e atua no Manchester City, é absolutamente inaceitável.

Diante do futebol muito mais produtivo, efetivo do atacante do Real Madrid.

Com a camisa do Real Madrid e da Seleção Brasileira, Vini Jr. fez 26 gols em 49 jogos, além de 11 assistências.

Rodri disputou 63 partidas, com 12 gols e 14 assistências.

É um duro golpe para o clube espanhol.

E também à Seleção Brasileira.

Ter o jogador melhor do mundo é motivo de orgulho, respeito.

E também retorno financeiro, valorização do elenco.

O último brasileiro a ter esse reconhecimento foi Kaká, em 2007.

O jejum tinha de terminar hoje.

Mas Vinicius Júnior foi injustiçado.

O mundo do futebol está revoltado.

O Real Madrid muito mais.

Lutar contra o racismo pesou contra a vítima.

É revoltante.

O melhor do mundo é, sim, brasileiro.

Só não terá o troféu por cega perseguição da imprensa europeia...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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