Bilionário, Oscar está encaminhando a rescisão amigável com o São Paulo. Problema no coração precisa ser investigado, com todo cuidado. Aposentadoria é o caminho mais provável
A fortíssima arritmia, seguida por desmaio, informações que o blog publicou ontem, foram confirmadas. Ele segue internado no hospital Albert Einstein. Sofreu um cateterismo. E seguirá fazendo exames mais profundos. Família insiste na aposentadoria. Oscar está cedendo. São Paulo aceita rescisão amigável

Não será surpresa se Oscar anunciar, nos próximos dias, ou até nas próximas horas, sua aposentadoria.
O jogador de 34 anos, que teve uma fortíssima arritmia, que causou desmaio, quando fazia teste de esforço em uma bicicleta ergométrica, passou por um cateterismo, ontem no hospital Albert Einstein.
E nele ficou constatado um problema no seu coração.
Os médicos querem investigar mais a fundo qual a gravidade.
Há a desconfiança que o esforço exagerado pode prejudicar seriamente Oscar.
Exames anteriores já havia detectado uma pequena anomalia. Foi quando fraturou três vértebras, em julho. Havia a certeza que, se nada viesse a acontecer, ele poderia seguir jogando normalmente.
Só que aconteceu.
A fortíssima arritmia, a ponto de provocar desmaio, é um péssimo sintoma.
Os jogadores que estavam com Oscar, no Centro de Treinamento da Barra Funda, ficaram profundamente assustados com seu desmaio.
Uma fonte do São Paulo, ouvida pelo blog, confirma que a direção considerou mais do que providencial a presença de médicos do Einstein no CT enquanto Oscar fazia o exame de força na bicicleta.
Rapidamente eles já prestaram os primeiros socorros e o levaram para o hospital, com a ambulância que já estava no clube.
O medo da família de Oscar é se o jogador tivesse essa arritmia jogando.
Sem a estrutura de um dos melhores hospitais do Brasil ao seu lado.
A esposa Ludmila tem se mostrado a familiar mais preocupada com o futuro do jogador. Os dois têm os filhos Julia e Caio.
O meia conseguiu grande fortuna jogando futebol.
Começou no São Paulo, foi para o Inter, de lá para o Chelsea, onde passou quatro anos na Inglaterra, depois foi defender o Shanghai Port, na China. Por sete anos.
Tinha propostas da Europa, mas decidiu, pelo dinheiro ‘excepcional’ ir ao Oriente.
“Quando eu conversava com o Shanghai, também negociava com grandes clubes da Europa. Tinha o Atlético de Madri, onde quase fui parar. Gostei do que eles estavam me oferecendo naquele momento. Havia também Juventus, Inter e Milão. Eu tinha algumas opções, mas optei pela China. Depois, eu ainda posso voltar para a Europa.

“Quando tomei a decisão de vir para cá, pensei mais na minha família do que na minha carreira. Tive outras excelentes ofertas de grandes equipes na Europa. Mas pensei um pouco mais na minha família.”
Suas declarações ao jornal inglês The Guardian tinham razão de ser.
De acordo com a imprensa chinesa, ele ganhava cerca de R$ 5,5 milhões no Shanghai.
Seu patrimônio ultrapassa R$ 1 bilhão.
É o terceiro maior salário do país.
Só atrás de Memphis Depay, no Corinthians, e de Gabigol, no Cruzeiro.
Acumulando lesões, seu retorno ao São Paulo acabou sendo frustrante. Só marcou dois gols e deu cinco assistências.
O presidente Julio Casares foi ontem ao Einstein.
Deu sua solidariedade ao atleta.
Ele tem contrato até o final de 2027.
Se a indicação médica for pela aposentadoria, o São Paulo não irá cobrar multa alguma, apesar de prevista no contrato.
Oscar tem condições econômicas de parar.
De abrir mão do seu salário milionário.
Ele recebe R$ 2,3 milhões.
Metade desse dinheiro é da patrocinadora Superbet.
Aposentadoria é o desejo da esposa, da família.
Há enorme preocupação com a saúde do jogador.
O empresário do atleta, Giuliano Bertolucci, também sabe da seriedade da situação.
E a rescisão amigável se mostra o caminho mais provável.
Ninguém quer arriscar a vida de Oscar.
Sua arritmia e desmaio assustou a todos no São Paulo.
A cena foi ‘terrível’, confirma a fonte do blog.
Os atletas ‘temeram pelo pior’.
O clube só o colocaria de novo em campo quando tivesse toda a garantia que nada de mal pudesse acontecer.
Essa ‘garantia’ está quase impossível.
Diante do atual quadro, a aposentadoria é muito provável...
