São Paulo, Brasil
Balotelli e seus representantes aceitaram.
Se mostraram dispostos a negociar com o Flamengo.
Pelo menos ouvir a proposta do clube brasileiro.
O presidente Rodolfo Landim autorizou o vice de futebol, Marcos Braz, o diretor executivo, Bruno Spindel, e o advogado Marcos Motta.
Eles embarcaram para a Europa com a missão de contratar o polêmico jogador italiano.
A princípio, o clube carioca estaria disposto a pagar R$ 1,5 milhão, sem impostos, por mês ao jogador. Mais bônus por artilharia e títulos. E oferecer contrato de três anos.
A concorrência não assusta.
Brescia, Verona e Fiorentina já buscaram acordo.
E não conseguiram.
A expectativa é tão grande que, na Gávea, a esperança é de inscrever o atleta para as quartas-de-final da Libertadores.
Vale tudo para seduzir Balotelli.
Seu irmão Enoch teria espaço aberto no Boavista, clube do Rio de Janeiro.
E com a promessa de que, se for bem, se adaptar, poderá, no futuro, atuar no Flamengo.
Marcos Braz avisou publicamente que a contratação de Balotelli é complicada. Não é fácil negociar com o atleta e seus empresários.
E que só viajaria para a Europa se houvesse a real perspectiva de fechar negócio.
Não gostaria de frustrar o treinador Jorge Jesus, a diretoria do clube e os torcedores.
Braz teve sucesso com Rafinha e Filipe Luís, duas contratações complicadas.
Ele conseguiu que os dois empresários de Balotelli, Mino Raiola e Andrea Catolli, estivessem na reunião marcada com o jogador.
A diretoria do Flamengo garante que não a resposta definitiva será rápida.
Sim ou não.
De maneira aberta.
Sem perda de tempo.
Se o italiano não quiser jogar no Rio, o clube buscará outro atacante de definição.
O pedido de Jorge Jesus segue valendo.
Mas pelo plano de internacionalização do clube mais popular do Brasil, a chegada de Balotelli seria perfeita.
Daí a viagem da comitiva flamenguista.
A expectativa é animadora...