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Arrogante, Volpi desafia Marinho. Impede o São Paulo de ser líder

O São Paulo vencia o Santos por 2 a 1. Se vencesse, seria líder do Brasileiro. Quanto Volpi  menosprezou o chute de Marinho. Jogou a vitória fora

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Pura prepotência de Volpi ao tirar a barreira da direção do chute de Marinho. 2 a 2
Pura prepotência de Volpi ao tirar a barreira da direção do chute de Marinho. 2 a 2

São Paulo, Brasil

Tiago Volpi fará 30 anos em dezembro.

Goleiro experiente, vivido.

Não é possível que, com o São Paulo pressionado, tendo a chance de chegar à liderança do Brasileiro, o goleiro resolva brincar com Marinho.


Só se Volpi tem passado os últimos meses assistindo desenho animado, para não saber que o atacante do Santos é um dos melhores jogadores do Brasil em 2020. E também a força da sua perna esquerda.

O time do criticado Fernando Diniz vencia o clássico contra o Santos, em plena Vila Belmiro, por 2 a 1. Dois gols do execrado Gabriel Sara, enquanto Madson tinha descontado para o Santos.


Até que aos 23 minutos do segundo tempo, Marinho sofreu uma falta na intermediária.

Os jogadores do São Paulo já começavam a se posicionar, na barreira, de frente para a bola.


Volpi, de forma arrogante, pediu que fossem para a esquerda.

Deixassem Marinho sem obstáculo algum entre ele e o goleiro.

O atacante adorou.

Desferiu um chute fortíssimo.

Ele não os batiza de mini-mísseis aleatórios à toa.

A bola, cheia de curvas, foi em cima de Volpi.

O goleiro não teve reflexo para defender, tamanha a velocidade.

Ele tentou ir com o pé esquerdo.

Mas viu a bola passar no meio do gol e beijar as redes.

Se a barreira estivesse no seu lugar, a bola jamais faria essa trajetória. 

Mas o arqueiro do São Paulo escolheu tirar o muro humano.

E fez seu time perder dois preciosos pontos, com o 2 a 2.

Marinho se apresentou a Volpi. Sétimo gol no Brasileiro. Aproveitou o presente
Marinho se apresentou a Volpi. Sétimo gol no Brasileiro. Aproveitou o presente

O clube ficou na segunda colocação, mas pode ser ultrapassado amanhã.

Pelo Flamengo e Palmeiras.

E alcançando pelo Atlético Mineiro.

Foi algo absurdo.

Fernando Diniz assistiu tudo de braços cruzados.

Ele foi jogador, meia-atacante.

Sabe o quanto atrapalha uma barreira adversária.

Foi inadmissível o que aconteceu na Vila Belmiro.

A arrogância de Volpi tirou a vitória são paulina.

Falhar, como ele já falhou várias vezes, com a bola rolando, é perdoável.

Mas desta vez, foi com a bola parada.

Ele teve tempo para pensar o que fazer.

E tirou a barreira da direção da bola.

Fernando Diniz lamenta vitória jogada fora. São Paulo poderia ser líder do Brasileiro
Fernando Diniz lamenta vitória jogada fora. São Paulo poderia ser líder do Brasileiro

Alienação que custou dois pontos preciosos.

Que o psicólogo Fernando Diniz seja coerente.

E cobre o experiente goleiro.

Como fez com Luciano, contra o Red Bull Bragantino.

Mas sem palavrões.

Volpi não tinha o direito de menosprezar Marinho.

Quem pagou caro foi o São Paulo...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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