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Após 35 anos, o Flamengo na semi da Libertadores. De dar orgulho

O time de Jorge Jesus teve personalidade, garra e atitude. Conseguiu travar o Internacional em Porto Alegre. 1 a 1 valeu a semifinal contra o Grêmio

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Gabigol marcou o gol, mandou a torcida do Inter se calar. Cruel demais
Gabigol marcou o gol, mandou a torcida do Inter se calar. Cruel demais Gabigol marcou o gol, mandou a torcida do Inter se calar. Cruel demais

São Paulo, Brasil

Foram três chances.

E cara a cara com Marcelo Lomba.

Na primeira, o goleiro fez espetacular defesa.

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Na segunda, a bola foi para fora.

Mas na terceira, não houve desperdício.

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Gabigol não teve coragem de não estufar as redes coloradas.

Empatar a partida em 1 a 1, já que Rodrigo Lindoso tinha dado esperanças ao time gaúcho.

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O gol teve peso de adeus da Libertadores da América para o Internacional, que teria de marcar mais três gols, já que havia perdido por 2 a 0 no Rio de Janeiro.

O golpe, aos 39 minutos do segundo tempo, foi duro demais para alguns torcedores colorados. E eles tentaram invadir o gramado do Beira Rio para protestar. Foram contidos por policiais.

O que interessava para o Flamengo é que a vaga para a semifinal da Libertadores da América foi conseguida com muita personalidade, atitude.

Depois de 35 anos, o clube carioca volta a figurar entre os quatro melhores do principal torneio da América Latina.

Os mais de R$ 200 milhões em contratações valeram.

O adversário do Flamengo será o fortíssimo Grêmio de Renato Gaúcho. Com o primeiro jogo, dia 2 de outubro, em Porto Alegre.

E o jogo decisivo para definir qual clube brasileiro estara na final da Libertadores, em Santiago, no Chile, será dia 23 de outubro, no Maracanã.

O Internacional lutou muito com um elenco mais limitado que o rival carioca. Mas a desvantagem de 2 a 0 no Rio foi forte demais. O time de Odair Hellmann até saiu na frente, na base do sufoco, do ataque em blitz.

Lindoso acertou linda cabeçada, depois de cobrança de falta de D'Alessandro.

Com a vantagem insuficiente, o Inter seguiu atacando. Mas sem organização.

O espaço para contragolpe do Flamengo estava escancarado.

E aos 39 minutos, Bruno Henrique deu uma arrancada fulminante e serviu, com capricho, a bola para o gol de Gabigol.

A decisão terminara.

E com justiça, o Flamengo está na semifinal da Libertadores de 2019.

Foi de dar orgulho a força psicológica da equipe para suportar a pressão do Beira-Rio. E sair atrás no placar não perturbou o time carioca. Mérito para Jorge Jesus, mito preso à preparação psicológica do Flamengo.

Nada é por acaso.

A união, a personalidade, a vivência dos reforços se impuseram
A união, a personalidade, a vivência dos reforços se impuseram A união, a personalidade, a vivência dos reforços se impuseram

"Durante os 90 minutos, fomos a melhor equipe lá, sem dúvida nenhuma. Primeira parte fantástica, acabamos por não concretizar lances na cara do goleiro, mas, para além das oportunidades de gol, foi uma equipe muito segura.

"Se olharem para o jogo, não se lembra de uma oportunidade de gol do Inter, só bola parada. O Flamengo nestas decisões tem que ser uma equipe que não pode perder tantas chances, mas valeu.

"No segundo tempo, com as modificações do Inter, nosso corredor central começou a ficar desequilibrado. O D'Alessandro começou a enfiar a bola com muita facilidade, até eu modificar e mexer.

"A partir daí, voltamos por cima.

"Fomos a melhor equipe.

"Somos melhor equipe.

"Os jogadores estão de parabéns", disse, com orgulho do comportamento dos jogadores e, do próprio trabalho, Jorge Jesus.

O português volta a ser manchete dos principais portais de Lisboa. Afinal, ele levou o Flamengo à liderança do Brasileiro e à semifinal da Libertadores.

Ele merece mesmo destaque.

O Flamengo não sofreu em Porto Alegre.

O time travou o meio de campo e os laterais colorados.

A bola não chegou em Guerrero.

No primeiro tempo, com muito toque de bola e velocidade de Bruno Henrique e movimentação objetiva e inteligente de Gabigol, o time foi muito superior ao Internacional.

Deveria ter ido para o intervalo vencendo pelo menos por 2 a 0, se Gabigol não perdesse dois gols cara a cara com Marcelo Lomba.

Gabigol comemorando sem medo o gol decisivo. Encarando os colorados
Gabigol comemorando sem medo o gol decisivo. Encarando os colorados Gabigol comemorando sem medo o gol decisivo. Encarando os colorados

O 4-3-3, com muita movimentação, intensidade, do Flamengo se impôs ao estático 4-5-1 do Internacional.

O Flamengo era senhor da partida.

Mas cometeu a falha de não marcar os gols que criou.

No segundo tempo, Jorge Jesus recuou um pouco a marcação, para atrair o Internacional e buscar contragolpes fulminantes.

Só quee ele não contava com a cabeçada fulminante, aos 16 minutos, com Lindoso aproveitando cobrança de falta de D'Alessandro. O árbitro argentino Patrício Loustou levou cinco minutos consultando o VAR, antes de legitimar o gol.

Vencendo por 1 a 0, o Internacional partiu desesperado para marcar o segundo.

Melhor para o Flamengo, que encaixou vários contragolpes.

Até que, aos 39 minutos, Bruno Henrique arrancou e deu o gol para Gabigol Foi o seu 26º gol pelo Flamengo. 

Por isso que o clube carioca quer comprá-lo.

Após o gol, ele se vingou da torcida colorada que o xingou durante todo a partida. E a mandou se calar. D'Alessandro viu e tirou satisfação com o atacante, que teve bom senso para não cair na provocação.

Afinal, o Flamengo estava mais do que garantido na semifinal da Libertadores.

O time caríssimo deu resultado.

O dinheiro montou uma equipe fortíssima. Depois de 35 anos, na semifinal
O dinheiro montou uma equipe fortíssima. Depois de 35 anos, na semifinal O dinheiro montou uma equipe fortíssima. Depois de 35 anos, na semifinal

Os R$ 200 milhões em jogadores deram resultado.

E o confronto será selvagem contra o Grêmio.

Valerá a vaga na final da Libertadores.

O Flamengo chega pronto para o confronto.

Deu orgulho ver o que o time fez no Beira-Rio...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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