Agüero escolheu viver. Problemas cardíacos obrigam a abandonar o futebol. E o sonho da vida: o Barcelona
O atacante da Seleção Argentina e do Barcelona não teve opção. Problemas cardíacos impediram que seguisse jogando futebol. A aposentaria foi obrigatória, aos 33 anos, no clube que amava
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
"Essa coletiva é para comunicar que estou parando de jogar futebol profissional. São momentos muito difíceis, mas ainda estou muito feliz com a decisão que tomei. Em primeiro lugar está a minha saúde por causa do problema que tive há um mês."
A Argentina entrou na mais profunda tristeza.
Aos 33 anos, Sérgio Agüero, jogador do Barcelona e da Seleção Argentina anunciou a sua aposentadoria. Forçada, por problemas cardíacos.
O roteiro é triste, de verdade.
Desde a infância, ele acalentava o sonho de jogar pelo Barcelona.
O apelido "Kun" veio graças a um desenho japonês, que adorava.
Com um talento incrível para finalização, com visão de área também para servir os companheiros de time, Agüero logo se destacou no Independiente. De lá, para o Atlético de Madrid. Depois para o Manchester City, que ganhou um leilão com Juventus, Manchester United. Depois de fazer história com o time de Guardiola, o sonho.
Em maio deste ano, chegou ao Barcelona.
A contratação foi festejada.
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Sua carreira, com 21 títulos e mais de 400 gols, era o prenúncio de gols. Estava animadíssimo com a dupla que esperava fazer, por anos, com Messi. Mas o maior jogador de futebol de todos os tempos, deixou o clube catalão em agosto.
E o sonho se tornou pesadelo.
Não só pelo elenco fraco que o gigante Barcelona montou. Mas porque, contra o Alavés, ele teve de pedir substituição. Não conseguia suportar a aceleração do coração. O argentino foi diagnosticado com arritmia, que poderia colocar em risco sua vida, participando de um esporte de alta exigência.
A decisão pela aposentadoria foi inevitável.
Como aconteceu com Casillas, Eriksen, Washington, Doni, Muamba e outros atletas.
O que vem ocorrendo é que os exames médicos estão cada vez mais detalhados. O que possibilita a prevenção. E força o final de carreira, para evitar a possibilidade de infartos, mortes.
"Eu estava nas mãos dos médicos e eles me disseram que o melhor era parar de jogar. Tomei a decisão há 10 dias. Fiz todo o possível para ver se havia esperança, mas não havia muita esperança", disse, Agüero, chorando, na coletiva, ao lado de todo o elenco do Barcelona.
Foi pungente, triste, desolador.
Mas que serve de alerta.
O futebol exige cada vez mais dos jogadores.
Os exames constantes são obrigatórios.
Seja a divisão que for.
Sergio "Kun" Agüero fez a única opção possível.
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