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Acabou o fôlego. E o Brasileiro para o Palmeiras. 2 a 0 Fla

Ceni soube como explorar a maratona palmeirense. Vitória merecida. 2 a 0. Só depende dele para ser campeão do Brasil

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O bizarro gol contra de Luan. Afobação e ansiedade do chileno
O bizarro gol contra de Luan. Afobação e ansiedade do chileno O bizarro gol contra de Luan. Afobação e ansiedade do chileno

São Paulo, Brasil

Faltou fôlego.

O Palmeiras não conseguiu superar a maratona e também a inteligência tática de Rogério Ceni, que impôs ritmo forte, vibrante, principalmente no primeiro tempo. Não deu o mínimo espaço para o time paulista articular suas jogadas.

E o Flamengo conseguiu uma vitória consagradora em Brasília, 2 a 0. 

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Gol bizarro contra de Luan e outro, muito bonito, de Pepê.

O time de Ceni derrotou um adversário direto ao título, com elenco fortíssimo, que está nas finais da Libertadores e da Copa do Brasil.

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O resultado deixa o Flamengo a quatro pontos do líder do Brasileiro, o Internacional. 

Com uma partida a menos.

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Só depende de seu desempenho para ser campeão.

Porque haverá o confronto direto com o clube gaúcho.

E trava o Palmeiras na quinta colocação, oito pontos longe do primeiro colocado.

Com peso suficiente para Abel Ferreira pensar se não é hora de poupar seus atletas para as decisões.

O Campeonato Brasileiro está perdido para o time paulista.

A escolha de Brasília, com seu clima seco, foi muito bem feita pela diretoria do Flamengo, já que a partida não poderia acontecer no Maracanã, reservado para a final da Libertadores, daqui nove dias.

Foi um detalhe a mais que foi levado em consideração para dificultar o jogo para o Palmeiras. O time vinha da goleada sobre o Corinthians, na segunda-feira.

Rogério Ceni sabia que Abel Ferreira colocaria seus titulares. E o desgaste seria inevitável.

Para piorar as coisas, o treinador português cometeu um erro que custou caro ao Palmeiras.

Ele tratou de colocar Gabriel Menino aberto na direita para travar Filipe Luís. E ainda ajudar Marcos Rocha no duelo com o velocista Bruno Henrique.

Mas abriu mão da velocidade pelo lado direito.

Sem Rony, deveria apostar em Breno desde o início do jogo.

Com Gabriel Menino atuando como meio-campista, onde estava rendendo bem demais.

Willian, cansado, e muito bem marcado, não pôde ser o desafogo do time. Se houvesse dois atacantes pelos lados, a situação do Flamengo se complicaria.

Luiz Adriano ficou isolado, quase que sem função.

Gol do Flamengo
Gol do Flamengo Gol do Flamengo

O Flamengo fez seus melhores 45 minutos nas mãos de Rogério Ceni.

No primeiro tempo, tratou de não deixar o Palmeiras respirar.

Com marcação alta, os jogadores compactados, mais próximos, trocando passes com muito mais objetividade. 

Diego Ribas deu mesmo muita sabedoria na troca de passes, na administração do ritmo de jogo. Equilibrou o Flamengo.

A qualidade na intermediária mudou.

Ceni acertou também em apostar em Willian Arão na zaga.

Arrascaeta e Everton Ribeiro seguem bem, mas muito abaixo de 2019. Assim como a dupla Gabigol e Bruno Henrique. A movimentação dos quatro ainda sim, abalou a postura defensiva do Palmeiras.

O sufoco foi enorme do Flamengo.

Mas o seu primeiro gol foi bizarro. 

Gabigol roubou a bola na intermediária. Tocou para Everton Ribeiro, que serviu Arrascaeta. O uruguaio invadiu a área e tocou a bola no meio das pernas de Weverton. Kuscevic correu e salvaria a bola em cima da risca, mas na hora do chute, acertou Luan, seu companheiro de zaga.

Flamengo 1 a 0, aos 45 minutos. 

O Palmeiras veio com outra postura.

Abel Ferreira pediu o sacrifício final: que seu time passasse a marcar a saída de bola do Flamengo.

E pressionando, teve a grande chance da partida desperdiçada.

Raphael Veiga, que foi mal no jogo, conseguiu cruzar ótima bola para dentro da área. Ela desviou e sobrou para Gabriel Menino, livre da marca do pênalti. O garoto quis chutar forte, em vez de dar direção à bola, que foi fora.

O Palmeiras lamentaria demais esse gol perdido, aos nove minutos.

Ceni tratou de tirar Arrascaeta, que não conseguia produzir ofensivamente, e colocou o volante Gomes. O treinador sabia que precisava vencer, de qualquer maneira.

Abel Ferreira foi para o tudo ou nada.

Tirou Viña, Willian e Luiz Adriano. Colocou Gustavo Scarpa, Lucas Lima e Breno.

E tentou pressionar ainda mais o Flamengo.

Só que o cansaço começou a dominar o Palmeiras.

O reflexo era a lentidão na recomposição, quando perdia a bola.

Ceni foi cirúrgico ao trocar o cansado Diego por Pepê.

Também teve coragem ao tirar Gabigol e Gerson, apostando em Pedro e Vitinho.

O Flamengo, com mais vitalidade, retomou o jogo.

Bruno Henrique obrigou Weverton a grande defesa, depois de errar passe e servir o atacante flamenguista.

Mas aos 37 minutos viria o lance que acabaria com o jogo.

Depois de um escanteio, Gustavo Henrique cabeceia e a bola bate em Pedro, que a ajeita para o chute fortíssimo de Pepê, indefensável para Weverton.

Flamengo 2 a 0.

Vitória fundamental conquistada.

Direito de brigar pelo título.

Enquanto o Palmeiras é obrigado a focar na Copa do Brasil e na Libertadores.

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