Acabou a ‘tortura’ de Rony. O Atlético Mineiro ofereceu o contrato que ele queria. E Cuca, carinho. Negócio fechado

Foi torturante.

Desde que começou 2025, a situação estava mais do que constrangedora para Rony.

Ele não tinha ideia que estava fora dos planos de Abel Ferreira.

Soube da pior maneira.

Quando Leila Pereira falava do adeus de Dudu, ela aproveitou e avisou que o ciclo de Rony também estava terminado.

Por quê?

Porque ele recebia R$ 1 milhão por mês e ele seria reserva de Facundo Torres e, de Paulinho, quando o ex-Atlético estiver recuperado de operação na canela direita.

Fora o intocável Estêvão.

O setor onde o paraense mais rende já tinha ‘donos’.

Só que Abel e Leila se esqueceram de combinar com o jogador.

E, principalmente, com Hércules Júnior, empresário e pai do atleta, que ficou muito irritado.

A situação era evidente.

Estava toda nas mãos de Rony.

Ele só sairia para onde quisesse, e desde que recebesse o mesmo R$ 1 milhão a cada 30 dias.

Santos e Fluminense foram os primeiros interessados.

Até começaram a se acertar com o Palmeiras.

Mas esbarraram no R$ 1 milhão mensal exigido pelo jogador.

O Al-Rayyan do Catar decidiu bancar esse salário.

Só que o empresário e o jogador exigiram mais que o dobro, para ir do outro lado do mundo.

R$ 2,5 milhões.

Esse foi o problema burocrático, de ‘última hora’, que muita gente divulgou.

Os representantes do mundo árabe não aceitaram pagar ‘tanto’ para um jogador de 29 anos.

Rony seguiu sua massacrante rotina de apenas treinar.

E não ser relacionado para as partidas.

É assim que os clubes tratam atletas que não interessam e têm contrato em vigor.

A situação é constrangedora.

De propósito.

Para o atleta decidir aceitar ir para outra equipe e, no caso de Rony, baixar sua pedida salarial.

A situação seguia igual até no final de semana passada.

O claudicante e instável Palmeiras de 2025 empatava com o Água Santa, em Brasília.

Abel, que havia levado Rony, o colocou em campo.

Aos 37 minutos do segundo tempo.

Foi aplaudido pela torcida palmeirense, pela primeira partida no ano.

Mal raiou a segunda-feira e o Grêmio fez uma proposta oficial pelo atacante. 5 milhões de dólares, R$ 28,8 milhões e contrato até 2027. Pagando o milhão que ele tanto exige.

Só que Rony já estava conversando com Cuca.

O treinador do Atlético Mineiro ofereceu apoio.

E a garantia que, com ele, jogaria onde rende mais.

No lado direito do gramado.

Gustavo Scarpa, Deyverson, Gabriel Menino e Patrick, todos ex-palmeirenses, deixariam o atacante se sentir acolhido.

Lógico que seu R$ 1 milhão seria mantido.

A direção atleticana, convencida por Cuca, avisou à cúpula palmeirense que equipara a oferta gremista. Mas Leila pediu 6 milhões de dólares, R$ 34 milhões.

A transação se encaminha para 5,5 milhões de dólares, cerca de R$ 31 milhões.

Logo pela manhã veio a confirmação que Rony aceitou ir para Belo Horizonte.

A transação está sendo fechada.

Dirigentes do Palmeiras garantiam almoçando, nesta quarta-feira, que a negociação é irreversível.

Com Abel Ferreira, Rony será reserva do reserva.

Com Cuca, terá toda a chance de ser titular.

O jogador perde a Libertadores, competição que o consagrou.

Mas, em compensação, voltará a ser valorizado em um grupo.

Rony estava magoado demais com o tratamento que encontrou no Palmeiras.

Se não houver alguma reviravolta inesperada, o destino está selado.

Acabou o ciclo de cinco anos de Palmeiras.

Rony quer voltar a ser feliz.

E seguir ganhando o que acredita merecer.

A pedido de Cuca, a direção atleticana também tenta Caio Paulista.

O jogador, reserva de Piquerez e Vanderlan, quer sair...