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Acabou a tortura! Chega de 'musiquinha'. O Palmeiras tem Copinha! Dominante, humilhou o Santos. 4 a 0

Depois de 51 edições, finalmente, o Palmeiras venceu a Copa São Paulo de Juniores. Com um time excelente e, com Endrick, disparado o melhor do torneio, a equipe goleou o Santos. E é campeão

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil

Palmeiras celebra o título inédito. Endrick foi o grande destaque da campanha inesquecível
Palmeiras celebra o título inédito. Endrick foi o grande destaque da campanha inesquecível Palmeiras celebra o título inédito. Endrick foi o grande destaque da campanha inesquecível

Acabou!!!

Não há mais como os rivais ironizarem o Palmeiras por jamais haver vencido a Copa São Paulo. Demorou 52 edições, mas a conquista veio de forma inesquecível, indiscutível, impressionante.

4 a 0 não retrata a enorme superioridade do time de Paulo Victor Gomes. Ele soube como usar muito bem o excepcional trabalho de garimpagem palmeirense na busca de jovens talentos pelo brasil. Graças a muito dinheiro injetado na base, com organização profissionalizada e cara.

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Por décadas, o Palmeiras desprezou a categoria de base, a grande explicação para a falta do principal título entre os garotos do Brasil. 

Foi a maior goleada em uma final na história da Copa São Paulo.

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Com atuação marcante de Endrick, o melhor jogador do torneio. O menino de 15 anos se impôs no campeonato disputado por atletas até 21 anos.

Nada do que aconteceu hoje, no Allianz Parque, foi por acaso. Aliás, a final ter sido disputada no estádio palmeirense foi o único pecado mortal da Copa São Paulo. O estádio da decisão deveria ter sido neutro, mesmo sem o Pacaembu.

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Não pelo gramado sintético, já que os profissionais palmeirenses é que têm um dos campos com esse tipo de piso. Mas pelo jogo ser disputado na 'casa verde', quando a tradição mostra que as finais pertenciam a estádios de nenhum dos envolvidos na decisão, o que era muito mais justo.

Quanto à torcida, nada a reclamar, já que o Palmeiras fez melhor campanha. E na selvageria, no vandalismo infiltrados nas torcidas, o governo de São Paulo não permite duas torcidas adversária nos clássicos.

Nem parecia que a partida era entre os dois melhores times do torneio. De jeito algum. O domínio palmeirense foi total. Com muita consciência, a equipe mostrou intensidade, movimentação, distribuição bem feita dos jogadores, preenchimento dos espaços. A temperatura sufocante entre 25 e 30 graus foi desprezada, diante do ritmo fortíssimo imposto. 

E o fundamental.

Muita personalidade, força psicológica, atitude.

O Santos, de Elder Campos, buscou apenas se defender, atuando no 4-5-1, tentando marcar forte na intermediária. O sonho era enervar os donos da casa e fazer a torcida pressionar o próprio time.

O Palmeiras, no entanto, foi muito inteligente, trocando passes, fazendo triangulações, principalmente pela esquerda.

Gabriel Silva, mais um talentoso. Marcou 2 na final. O primeiro, de falta, o segundo, de cabeça
Gabriel Silva, mais um talentoso. Marcou 2 na final. O primeiro, de falta, o segundo, de cabeça Gabriel Silva, mais um talentoso. Marcou 2 na final. O primeiro, de falta, o segundo, de cabeça

Consciente de sua força, o time abriu nada menos do que 3 a 0, nos primeiros 15 minutos de jogo.

Aos cinco minutos, Vanderlan cruzou e Endrick se infiltrou com muita agilidade entre a zaga santista e desviou para as redes. 1 a 0, Palmeiras. Até o gol, o time trocou passes por 31 segundos, mostrando muita consciência.

O gol trouxe mais confiança ainda e assustou os santistas. Com troca de passes e consciência, Jhonatan descobriu o canhoto Giovanni na entrada da área, pela direita. Ele dominou e colocou sem chance de defesa de Diógenes. 2 a 0, aos 11 minutos.

O massacre seguiria.

Perplexo, o Santos não teve força para reagir. Pelo contrário, o pior viria, aos 15 minutos. Gabriel Silva cobrou falta da intermediária. Ele bateu muito bem na bola, que raspou na barreira, e foi para o fundo das redes 3 a 0.

Sonho para o Palmeiras, desespero para o Santos.

A partida estava decidida.

O encantamento da presidente Leila com Endrick, na entrega da medalha aos campeões
O encantamento da presidente Leila com Endrick, na entrega da medalha aos campeões O encantamento da presidente Leila com Endrick, na entrega da medalha aos campeões

Para piorar, a falta de controle emocional pesou e Derick foi expulso de maneira infantil, aos 45 minutos. Deixou o Santos com dez atletas. Impedindo de vez, qualquer reação na partida.

No segundo tempo, o Palmeiras seguiu imprensado o rival. E aos oito minutos, Vanderlan cruzou na cabeça de Gabriel Silva. 4 a 0.

O jogo estava acabado.

O Palmeiras acabava com seu jejum de títulos da Copa São Paulo.

Os rivais perderam argumento.

Agora, resta só o Mundial...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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