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Cosme Rímoli - Blogs

Abel se revolta com o VAR. ‘Usamos ferramentas do século passado.’ Memphis reclama do placar. ‘O Corinthians poderia ter feito mais gols.’

O Corinthians venceu o Palmeiras por 1 a 0, ontem, em Itaquera. Foi o primeiro clássico das oitavas da Copa do Brasil. O decisivo será no Allianz, semana que vem. O jogo teve um lance fundamental. O gol de Maurício, que empataria o jogo, foi anulado. Impedimento impossível de definir no atual VAR

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Memphis fez seu primeiro gol em um clássico. E depois, desabafou CAIO DE SOUSA/PERA PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO — 30.07.2025

36 minutos do segundo tempo em Itaquera.

Gustavo Gómez ajeitou de cabeça.

Maurício chuta, sem chance de defesa para Hugo.

Gol que empataria o clássico.


Mas o VAR avisa ao árbitro Wilton Pereira Sampaio que o gol foi em impedimento.

As linhas são traçadas para conferir a posição do zagueiro palmeirense. E mostradas ao torcedores e para quem acompanhava a partida pela tevê.


E elas não definem o lance. Muito pelo contrário.

A CBF, por economia, não utiliza o impedimento semiautomático, usado na Europa e que a Fifa adotou no recente Mundial de Clubes.


O sistema não deixaria dúvidas se houve ou não impedimento no gol do Palmeiras.

“Estamos no século 21, e trabalhamos com ferramentas do século passado.

“O mesmo VAR marcou o pênalti, invalidou o gol, toda gente olha para as linhas, mas olhei para o momento que o frame para, a bola está no ar. É muito mal assistir a isto na televisão. Muito mal.

“É frustrante porque tem sempre o VAR a intervir nestes jogos e é triste. O VAR que apita e decide”, desabafou Abel Ferreira.

“Eu não vou falar sobre isso (especificamente sobre o lance), vocês sabem que a qualidade da tecnologia que temos para avaliar estas linhas, já falei minha opinião várias vezes.

“A única coisa que posso dizer, foram duas situações, o senhor Wilson (Wilton Pereira Sampaio) está em cima do lance, não marca o pênalti, e o bandeira marca.”

Abel se referia ao pênalti de Gustavo Gómez em Memphis, no primeiro tempo do clássico. E que Weverton fez uma defesa sensacional, na cobrança de Yuri Alberto.

Ele viu o Corinthians dominar o primeiro tempo.

E não se conformava com a derrota, quando o Palmeiras realmente melhorou. Mas sua zaga falhou feio, principalmente Gustavo Gómez, que não acompanhou Memphis, que pôde cabecear à vontade, para as redes.

Em compensação, o holandês corintiano desabafava. Primeiro, pelo Corinthians não vencer o Palmeiras por diferença maior. Não falou diretamente, mas o pênalti que Weverton defendeu foi o resumo do que falava.

“Todo jogo contra ‘eles’ é uma final para nós, especialmente em casa, a gente precisa vencer. Eu acho que trabalhamos duro, tivemos vários momentos melhores no jogo. Poderíamos ter feito mais gols e feito uma vantagem maior, mas conseguimos o resultado."

Ele aproveitou para deixar claro o quanto ficou irritado com a sua cobrança à direção do Corinthians, em relação à premiação da conquista do Campeonato Paulista não ter sido paga.

“Eu estou aqui para trabalhar duro, várias coisas estão sendo ditas, colocadas fora de proporção, mas estou aqui para tentar ajudar o time. A mensagem é a mesma de setembro do ano passado, quando cheguei, tento fazer o mesmo, melhorar o time, vamos continuar assim.”

Já Dorival Júnior, que estava muito pressionado antes do clássico, respirava aliviado.

E deixou claro que a instabilidade do time estava amarrado a não poder escalar Garro, Memphis e Yuri Alberto juntos.

“Depois de quatro meses, esta é a primeira partida que temos os três juntos. Estou aqui há quase 90 dias e ainda não tive essa oportunidade, é o primeiro momento.

“Teremos uma subida gradativa de cada um, desde que tenhamos uma sequência. Espero que possamos tirar o máximo possível, são jogadores importantes e que se completam. Eles nos deixam mais fortes para os jogos seguintes.”

O Corinthians só precisará de um empate, na próxima quarta-feira, no Allianz Parque...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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