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Cosme Rímoli - Blogs

A vingança de Ganso? No Maracanã, o clube que o desprezou, o São Paulo

Pela primeira vez, desde que foi para a Europa, Ganso tem o São Paulo pela frente. Ele tentou voltar ao Morumbi. Mas o clube não quis

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Ganso. Desprezado pelo São Paulo. No Maracanã, a chance de dar o troco
Ganso. Desprezado pelo São Paulo. No Maracanã, a chance de dar o troco

São Paulo, Brasil

"Eles não querem."

Simples, direta, como só uma esposa pode ser.

Foi assim que Giovanna Costi acabou com o teatro que o São Paulo fazia em relação a Paulo Henrique Ganso.


Em janeiro, ela acabou com a farsa.

Enquanto inúmeros torcedores sonhavam com a volta do meia, Giovanna tornou público o que seu marido e o seu empresário, Giuseppe Dioguardi sabiam muito bem.


O clube do Morumbi nunca quis o retorno do talentoso meia.

Por conta do seu estilo lento, incompatível.


O ex-treinador André Jardine estava no comando da equipe no período que Ganso poderia ser contratado.

Ele também foi direto com Raí e com o inseguro Leco.

A lentidão não se encaixava com o time vibrante que estava montando.

Outros grandes clubes que um dia sonharam com o jogador, como o Palmeiras, Corinthians, Grêmio, Cruzeiro, Flamengo também desistiram.

O jogador de 29 anos saiu caro para o Fluminense, que adquiriu 50% dos direitos do meia.

R$ 400 mil no primeiro ano de contrato. O valor vai aumentando progressivamente até 2024. No total, receberá R$ 22 milhões, fora 13º e bônus. Dioguardi é muito bom em contratos longos, Kléber e Grêmio é um ótimo exemplo.

Ganso ficou entre 2012 e 2016 no São Paulo. Marcou 24 gols. Tinha a maior parte da torcida ao seu favor, apesar do inconstante futebol. 

De muito talento e pouca participação.

Na Europa, seu fracasso foi retumbante.

O futebol pouco competitivo logo trouxe arrependimento ao Sevilla, que encostou como reserva do reserva. E o emprestou ao fraquíssimo francês Amiens.

Retumbante fracasso de Ganso na Europa. Talento sem mobilidade
Retumbante fracasso de Ganso na Europa. Talento sem mobilidade

Desiludido, Ganso voltou.

E no clube das Laranjeiras disputou 22 jogos.

Marcou apenas quatro gols.

E duas míseras assistências.

Atuações frustrantes.

Ídolo de um clube na zona do rebaixamento.

Mas hoje ele quer que tudo seja diferente.

Jornalistas cariocas observaram.

Ele treinou como nunca.

Quer vingança.

Mostrar que não merecia o desprezo do São Paulo.

Era o clube que ele queria voltar a atuar.

Mas encontrou as portas fechadas.

Só que, as 19 horas, no Maracanã, chegou a hora de dar o troco.

Mostrar sua importância como jogador.

Diante do time que vestia a camisa 10.

Lógico que ele cumprimentará a todos.

Distribuirá abraços no colegas de ex-time.

Mas sabe que não foi bem-vindo de volta.

Essa será sua grande motivação.

Recomeço pobre de Ganso no Fluminense. 22 jogos. 4 gols. 2 assistências
Recomeço pobre de Ganso no Fluminense. 22 jogos. 4 gols. 2 assistências

Porque não ousa nem sonhar com Seleção.

Nunca fez parte dos planos de Tite.

Apesar de todo seu reconhecido talento.

A falta de mobilidade, de competitividade, a passividade sempre trabalharam contra o camisa 10. 

Mas hoje é uma questão pessoal.

De honra.

De enfrentar o clube que o rejeitou.

Depois de garantir lamentar sua saída.

Que Ganso mostre se foi injustiçado.

Ou não.

Que o São Paulo acertou em cheio.

Ao não querer o meia de volta...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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