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'A torcida do Palmeiras sabe que sofre comigo. Pode jogar o que quiser em mim. A multa é de um real.' Gabigol, o derrotado carrasco

Gabigol começa 2023 empolgado, porque a seleção não tem mais Tite, que o desprezava. Aqui em Brasília, marcou dois gols, escapou de tênis e até de celular jogado pela torcida do Palmeiras. Mas não fugiu da derrota

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


Gabigol mostra a camisa com seu nome para a torcida do Palmeiras. Provocação, gols e derrota
Gabigol mostra a camisa com seu nome para a torcida do Palmeiras. Provocação, gols e derrota

Brasília, Brasil

Gabigol foi o único jogador que conseguiu sorrir na zona mista, no estádio Mané Garrincha, ontem em Brasília. A esmagadora maioria não quis nem falar com a imprensa.

Ele sabia que havia cumprido sua missão. Foi o melhor jogador do Flamengo na derrota para o Palmeiras na decisão da Supercopa do Brasil.

Marcou dois gols, driblou, criou chances para os companheiros. 

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Foi muito xingado, ironizado, desde antes de a partida começar, aqui em Brasília.

A rivalidade começou com ironias do jogador à falta de Mundiais do Palmeiras.

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E cresceu com o número de gols que atacante fez contra o time paulista.

São oito, com os dois de ontem.

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É o segundo que mais sofreu com ele, o primeiro é o Fluminense, com dez gols marcados.

"Gosto de fazer gols contra eles. Todas as partidas, eles sabem que vão sofrer comigo. Então eu entendo a raiva. Seus torcedores já sabem o que vai acontecer quando chegar o jogo. Eles me xingam, jogam coisas em mim. E eu mostro para eles quem eu sou", ironizava, sorrindo, o atacante.

Gabigol seguiu na linha da ironia ao falar sobre os objetos que foram jogados contra ele, após o primeiro gol, ao mostrar a sua camisa para a torcida. E quando a partida acabou.

No gol de pênalti foram tênis, garrafas e copos de água, enquanto ele encarava os palmeirenses, repetindo Messi e Cristiano Ronaldo.

No fim da partida, com o Palmeiras campeão, a cena mais bizarra.

Foi atirado um celular na sua direção.

Gabigol percebeu, riu, o pegou.

E o jogou no chão, com toda a força.

Depois ironizou a cena.

Não sem antes não querer valorizar os enfrentamentos com o Palmeiras.

"Para mim é mais um jogo, sinceramente. Todos sabem que eu gosto de jogar jogos importantes. É deixar para as pessoas que estão vendo fazer alguma coisa. Fiquei sabendo que a multa da última vez quando jogaram alguma coisa foi de 1 real; então, já que eles não vão resolver não tem muito que fazer."

Gabigol só ficou sério ao ter de analisar as cobranças, o medo que a derrota na final da Supercopa passou ontem para a torcida. Porque a projeção é em relação ao Mundial de Clubes.

"Não temos que ser passionais. É um trabalho novo. No Brasil, perde um jogo e é o pior do mundo. No Carioca, empatamos com o Madureira e viramos o pior time do mundo. É o começo de um trabalho, queríamos ganhar. Mas foi um grande jogo.

"O placar foi elástico pelo começo de temporada. O Palmeiras teve muitas chances. É ver os videos, aproveitar o tempo para treinar e chegar bem ao Mundial.

"Fizemos uma grande partida e há tempo de corrigir os erros. 

"Estaremos prontos no Mundial, hoje serviu como um teste para mostrar o que temos de melhorar."

Gabigol começou a temporada de outra maneira.

Empolgado com a perspectiva de novo treinador na seleção brasileira.

Sabia que não tinha chances reais se Tite continuasse.

Começa 2023 em excelente forma física.

Com a convicção de que provocará sempre a torcida do Palmeiras.

E preparado para fugir dos tênis, dos copos, das garrafas de água, e até celulares, atirados pelos torcedores.

"É respeito", ironiza o artilheiro... 

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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