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Cosme Rímoli - Blogs

A revoltante desculpa de Argel. Vitimiza o Ceará por ser nordestino

Mesmo em casa, o Ceará foi dominado pelo Corinthians. E Argel pergunta se 'ninguém quer time nordestino na Série A'. Sport e Bahia o que são?

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O Ceará toma dois gols infantis, de escanteio, e Argel tenta desviar o foco
O Ceará toma dois gols infantis, de escanteio, e Argel tenta desviar o foco

São Paulo, Brasil

O Ceará jogou muito mal.

Foi dominado em pleno Castelão lotado, com a promoção que a diretoria fez, vendendo ingressos a R$ 5,00.

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O Corinthians de Coelho dominou a partida, sem grandes problemas. Graças às individualidades, à força física e, também, à estratégia. Foi uma equipe melhor distribuída em campo, compacta, atacando e defendendo com velocidade.


E tudo ficou pior com a expulsão infantil de Lima, aos 24 minutos do segundo tempo, depois de uma entrada violentíssima, um carrinho desnecessário em Ramiro.

Demostração absoluta de falta de preparo psicológico. Ele já havia tomado o amarelo aos 16 minutos do primeiro tempo, depois de pancada em Fagner.


Com um a mais, ficou muito mais fácil ao time paulista.

O Ceará tomou o gol de forma primária.


Clayson cobrando escanteio para o melhor cabeceador do time, Gustagol, que subiu sozinho, aos 37 minutos do segundo tempo.

Foi vergonhoso o posicionamento da defesa cearense.

A responsabilidade é do treinador Argel.

Ele, que já havia abandonado o CSA, que ainda lutava pela sobrevivência na Série A.

Foi para o Ceará por dinheiro para as últimas três rodadas do Brasileiro.

Promessa de grande recompensa financeira se mantiver o time na Primeira Divisão. Algo que o time alagoano não pôde oferecer.

No primeiro jogo, contra o Athletico Paranaense, o Ceará vencia até os 48 minutos do segundo tempo por 1 a 0, gol de Matheus Gonçalves. 

Como o time de Argel tomou o gol de empate? Camacho cobrou escanteio e Madson subiu sozinho, cabeceando a bola para o fundo do gol. 

Lance idêntico contra o Corinthians. 

E que Argel não teve a competência de corrigir.

Mas na entrevista coletiva, ele preferiu desviar o foco.

Escolheu o caminho do vitimismo, do complexo de inferioridade.

"O lance do Leandro pra mim é pênalti claro. Nós vimos no início da jogada que a bola foi no ombro.

"Tem alguma coisa com os times nordestinos, não é possível."

"O Fagner derruba o Leandro com a perna, então é pênalti. A arbitragem, de um lado, é tendenciosa."

"No lance do Lima, a arbitragem não foi ao VAR. São dois pesos e duas medidas."

"Será que é porque ninguém quer um time nordestino na Série A?"

O caminho de Argel é claro.

Tentou desviar o foco do seu trabalho questionável até agora no Ceará. 

O clube pode até escapar do rebaixamento, mas por conta da diretoria do Cruzeiro, que acumulou erro atrás de erro.

Como 'ninguém quer um time nordestino na Série A'?

O Bahia é de onde, do Rio Grande do Sul?

O Sport, que volta da Série B, é catarinense?

O discurso vitimista de Argel não convence.

É um velho recurso preconceituoso.

Leandro Carvalho tocou o braço na bola antes de Fagner derrubá-lo. O VAR acertou em anular o pênalti.

E a entrada de Lima, com a sola da chuteira em Ramiro, merecia até o vermelho direto. Ele buscou sua expulsão e sabotou seu time.

Que Argel treine melhor o Ceará.

Se o time está nesta situação delicada é por conta da fragilidade, dos jogadores limitados e do fraco trabalho dos treinadores.

Não por ser nordestino.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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